Latam desiste de disputa por aviões da Gol (GOLL4), diz jornal
Em março, a Gol pediu intimação da Latam à corte norte-americana após a tentativa de apropriação de aeronaves.
Os detentores de títulos da dívida externa da Gol (GOLL4) com vencimento em 2026, estão se preparando para oferecer um financiamento concorrente à empresa que pode chegar a US$ 1 bilhão, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (23), na "Bloomberg". Por volta das 15h20, as ações da Gol avançavam 4,28% e estavam cotadas a R$ 2,68.
Os credores planejam oferecer melhores condições do que o financiamento na modalidade DIP (deptor-in-possession) de US$ 950 milhões. Na modalidade, os responsáveis pelo financiamento passam à frente na ordem para receber os pagamentos.
✈️ Antes disso, o financiamento deve ser aprovado pelos credores já existentes e pelo juiz da recuperação judicial, Martin Glenn. Caso o pacote de financiamento DIP concorrente prevaleça, a Gol reembolsará os US$ 350 milhões já obtidos com ele.
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Na semana passada, um grupo que representa os detentores de aproximadamente US$ 250 milhões em títulos da Gol, afirmou que o atual pacote de financiamento DIP, liderado pelo fundo Elliott e anunciado pela Gol, ameaça as garantias presentes dos títulos de dívida com vencimento em 2026.
Segundo o documento enviado à corte de Nova York, entre os proprietários das notas de 2026 estão a empresa de gestão de investimentos alternativos Värde Partners e a consultora empresarial Contrarian Capital Management.
📃 Desde o fim de janeiro, a companhia área Gol está sob proteção contra credores, quando entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
A Gol tem uma dívida de R$ 20 bilhões e o processo de reestruturação inclui receber o financiamento de US$ 950 milhões para quitar os débitos. Até o momento, a empresa já recebeu acesso provisório a US$ 250 milhões do empréstimo DIP de fundos como o Elliot.
Em março, a Gol pediu intimação da Latam à corte norte-americana após a tentativa de apropriação de aeronaves.
A medida terá duração de 30 dias e visa permitir que a empresa conduza uma investigação completa do ocorrido.