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O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira (11) que o CPI (índice de preços ao consumidor), a inflação dos EUA, subiu 0,1% em maio. A inflação anualizada está em 2,4%. Segundo o documento, a moradia, com alta de 0,3%, foi o principal item a pressionar o índice.
📊A alimentação também subiu 0,3%, apresentando o mesmo percentual de aumento. Por outro lado, o setor de energia recuou 1%, puxado pela queda nos preços da gasolina durante o mês. Descontando os itens voláteis, o núcleo do CPI teve aumento de 0,1% no mês passado, alcançando 2,8% no acumulado de um ano.
“Os dados da CPI referente ao mês de maio trazem algum alívio em relação à trajetória inflacionária, particularmente por ainda não ter sinalizado pressões advindas da introdução das novas tarifas sobre importação. Embora a progressão futura da inflação permaneça sendo uma preocupação, esta leitura do CPI ajuda a reforçar as apostas de que um novo ciclo de corte de juros possa ser iniciado no segundo semestre”, avaliou Danilo Igliori economista-chefe da Nomad.
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Já a Estrategista de Renda Variável e Empresas da InvestSmart XP, Mônica Araújo, acredita que o "O índice está influenciando positivamente a curva longa de juros, que apresenta queda, assim como o dólar enfraquece frente as principais moedas. Apesar de esse dado de inflação indicar acomodação, acreditamos que o FED deve manter uma postura cautelosa em sua próxima reunião sem implementar nenhuma alteração na taxa de juros dos EUA".
Nos EUA, a meta de inflação é de 2% ao ano. Em sua mais recente reunião, realizada nos dias 6 e 7 de maio, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve) optou por manter a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,5% ao ano.
📋 Segundo a ata do Fed, "A atividade econômica continuou a se expandir em um ritmo sólido, a taxa de desemprego se estabilizou em um nível baixo nos últimos meses, e as condições do mercado de trabalho permanecem sólidas". Além disso, o banco disse que espera atingir uma taxa de inflação de 2% no longo prazo.
"A incerteza quanto às perspectivas econômicas aumentou ainda mais. O Comitê está atento aos riscos em ambos os lados de seu duplo mandato e julga que os riscos de aumento do desemprego e da inflação se intensificaram", diz a ata. Vale citar que a próxima decisão sobre os juros será tomada nos dias 17 e 18 de junho.
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