Copel (CPLE6) vai tirar um tipo de ação do mercado, entenda

A Copel vai encerrar as negociações da CPLE6, para unificar as ações preferenciais.

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Publicado em 05/11/2025 às 13:09h - Atualizado 14 horas atrás Publicado em 05/11/2025 às 13:09h Atualizado 14 horas atrás por Marina Barbosa
Copel é a Companhia Paranaense de Energia (Imagem: Shutterstock)
Copel é a Companhia Paranaense de Energia (Imagem: Shutterstock)

A Copel vai encerrar as negociações das suas ações preferenciais classe B (CPLE6) na próxima sexta-feira (7).

📈 A estratégia faz parte do plano da elétrica de ingressar no Novo Mercado, o segmento de mais alto nível de governança corporativa da bolsa brasileira.

A Copel solicitou a migração para o Novo Mercado por entender que a entrada neste segmento da bolsa pode aumentar a liquidez de suas ações e expandir sua base de investidores.

A migração, contudo, ainda depende da aprovação da B3. Além disso, a bolsa exige que as empresas cumpram uma série de condições para acessar o Novo Mercado. Uma delas é a emissão exclusiva de ações ordinárias, que dão direito a voto aos acionistas.

Por isso, a Copel pretende unificar as suas ações, convertendo as ações preferenciais classes A e B (CPLE5 e CPLE6, respectivamente) em ações ordinárias (CPLE3).

A conversão vem sendo discutida com os acionistas e credores da companhia há meses e começará a ser operacionalizada nesta semana, depois de obtidas as aprovações necessárias.

Unificação das ações preferenciais

📅 O último dia de negociação das ações preferenciais classe B da Copel (CPLE6) será nesta sexta-feira (7). Esses papeis serão convertidos em ações preferenciais classe A (CPLE5) na próxima segunda-feira (10). 

As novas ações serão creditadas para os antigos titulares de CPLE6 dois dias depois, na quarta-feira (12). Mas podem ter vida curta, pois já uma assembleia de acionistas marcada para o dia 17 de novembro para discutir a conversão das ações preferenciais em ações ordinárias.

Conversão em ações ordinárias

💲 Caso a conversão seja aprovada na assembleia, os investidores da Copel receberão uma ação ordinária para cada ação preferencial, além de uma ação compulsoriamente resgatável, avaliada em R$ 0,7749 por ação.

Os titulares de ações preferenciais que discordarem da conversão, seja votando contra, abstendo-se ou não comparecendo à assembleia, terão direito de recesso. 

Neste caso, os acionistas serão reembolsados pelas ações que mantiveram de forma ininterrupta entre 23 de junho (a data de aprovação da proposta de migração para o Novo Mercado) e data de reembolso, a ser divulgada pela companhia.