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A Copel (CPLE6) registrou 1.437 adesões ao PDV (Plano de Demissão Voluntária) lançado em agosto. Por isso, a companhia terá um custo de R$ 610 milhões para executar o plano, que trará redução de despesas no longo prazo.
Em comunicado publicado nesta quarta-feira (18), a Copel disse que pagará R$ 441 milhões em indenizações para os funcionários que aderiram ao PDV. O plano prometia indenizar esses empregados com o pagamento de 30 remunerações, no valor mínimo de R$ 150 mil.
Além disso, o PDV prevê o pagamento da multa rescisória de 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e a manutenção do subsídio mensal referente ao plano de saúde e do auxílio alimentação por um período de 12 meses. Por isso, o PDV terá um custo estimado total de R$ 610 milhões.
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Inicialmente, a companhia energética havia previsto o pagamento máximo de R$ 300 milhões em indenizações. Contudo, ao lançar o PDV, a diretoria também disse que avaliaria a ampliação desse recurso caso o número de funcionários interessados no programa ultrapasse esse limite.
A Copel espera, por outro lado, uma economia anual R$ 428 milhões a partir do desligamento dos funcionários que aderiram ao PDV. Segundo a empresa, os desligamentos serão realizados durante um período de transição que vai até agosto de 2024, "salvo exceções que serão avaliadas pela companhia de forma a garantir a gestão do conhecimento da organização". Vale ressaltar que a empresa só desembolsará os valores acordados com os funcionários no momento do desligamento.
Apesar do enxugamento do quadro de pessoal, a Copel disse que segue comprometida com um "atendimento de qualidade de todos os seus serviços, preservando a sustentabilidade dos negócios e a manutenção de suas operações vinculadas ao sistema elétrico nacional".
"O programa é parte integrante da gestão estratégica para criação de valor, da aceleração da transformação digital e representa mais um passo na melhoria contínua de eficiência operacional", afirmou.
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