Ações da Vale (VALE3) podem render mais dividendos, diz Itaú BBA
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
O agora ex-conselheiro independente da Vale (VALE3), José Luciano Duarte Penido, afirmou que o processo de sucessão do presidente-executivo da empresa foi feito de forma manipulada. A acusação foi dita em Carta de Renúncia divulgada na última segunda-feira (11). Por volta de 12h32 desta terça-feira (12), as ações da empresa avançavam 0,50%, cotadas a R$ 61,53.
"Apesar de respeitar decisões colegiadas, em minha opinião, o atual processo sucessório do CEO da Vale vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa e sofre evidente e nefasta influência política", afirmou Penido
Segundo ele, o Conselho formou maioria "cimentada" por interesses específicos de alguns acionistas apresentados: alguns com agendas pessoais e outros por conflitos de interesse. "O processo tem sido operado por frequentes, detalhados e tendenciosos vazamentos à imprensa, em claro descompromisso com a confidencialidade", disse.
Penido acrescentou ainda que não acredita mais na honestidade de propósitos de acionistas relevantes da empresa, e que a sua atuação como Conselheiro Independente se torna "ineficaz, desagradável e frustrante".
Na votação para renovação do contrato de Eduardo Bartolomeo como CEO, ocorrida na última sexta-feira (8), apenas ele e mais um conselheiro votaram contra. Penido, que estava na empresa desde 2019, integrou o Conselho de Administração, foi coordenador do Comitê de Inovação e membro do Comitê de Alocação de Capital e Projetos da Vale. O mandato do ex-conselheiro era de maio de 2023 a abril de 2025.
Em comunicado, a Vale agradeceu José Luciano pelos serviços prestados e afirmou que "seguirá o curso regular de seus trabalhos, em conformidade com o Estatuto Social e as políticas corporativas da Vale, em linha com as legislações aplicáveis".
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O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
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