PRIO (PRIO3) tem lucro líquido de US$ 64 milhões no 3T25, queda de 59%
No trimestre, o campo de Frade respondeu por 37,6% da receita, Albacora Leste por 33,2%.
Enquanto algumas das principais empresas da bolsa se preparam para distribuir dividendos aos acionistas, a Prio (PRIO3) vai no sentido contrário. A empresa não tem nenhuma perspectiva de compartilhar seus lucros no curto prazo.
O presidente da companhia, Roberto Monteiro, destacou que a companhia não vai aproveitar o momento oportuno para fazer os repasses. Muitas empresas estão aproveitando os últimos meses do ano para pagar dividendos, antes que a remuneração seja alvo de tributação, como deve acontecer a partir de janeiro.
Na análise do executivo, o momento é de prestar atenção às dívidas e tentar reduzir o nível de alavancagem. Durante teleconferência depois do balanço trimestral, ele disse que é mais provável que a empresa recompre ações de forma contínua.
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“Quando chegarmos a um nível baixo de alavancagem que nos dê conforto, falaremos em dividendos”, pontuou. O último dividendo da companhia foi pago em dezembro de 2023, quando os investidores receberam R$ 0,072 por ação ordinária mantida na carteira.
No terceiro trimestre deste ano, a Prio viu seu lucro líquido reduzir em quase 60%, para perto de US$ 64 milhões. No entanto, houve um aumento nas receitas totais, que somaram US$ 607 milhões, conforme destacou o documento publicado na noite de terça-feira (4).
“O crescimento da receita ocorreu mesmo diante da queda de 13% no preço médio do Brent no período, reflexo do aumento de 26% na produção e de 36% nas vendas da companhia na comparação anual”, ressaltou a administração.
Desde o início do ano, a companhia viu o preço de suas ações encolher cerca de 7%, para perto de R$ 38. Atualmente, o valor de mercado é de R$ 36 bilhões, conforme dados da B3.
No trimestre, o campo de Frade respondeu por 37,6% da receita, Albacora Leste por 33,2%.
O aumento de capital tem como finalidade fortalecer a estrutura de capital da companhia.