As
terras raras voltaram a dominar as manchetes dos jornais nos últimos dias, dada a volta das
tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o que, em compensação, vem gerando fortes valorizações nas carteiras de quem já investe em empresas que exploram minerais críticos ou via exposição de
ETFs, os fundos de índices listados em bolsa de valores.
Indiscutivelmente, a China lidera a cadeia global de terras raras, sendo responsável por quase 70% da oferta desses minerais críticos para a fronteira tecnológica, sobre tudo na corrida pela
inteligência artificial. Desde a
Tesla (TSLA) do bilionário
Elon Musk até à gigante fabricante de chips
Nvidia (NVDA), existe a dependência da matéria-prima chinesa.
Todavia, existem mineradoras de terras raras fora da China, sobretudo nos EUA e na Austrália, e que têm ações listadas na bolsa de valores americana, ou seja, uma alternativa acessível aos brasileiros que aterrissam por lá em busca de diversificação em investimentos dolarizados.
Ao longo desta terça-feira (14), as ações da
Critical Metals (CRML) decolavam +32%, negociadas por US$ 30,66 cada, por volta das 16h (horário de Brasília). Tal mineradora australiana explora terras raras ao redor do mundo, com destaque ao seu projeto na Groenlândia.
Já a
MP Materials (MP), mineradora americana focada na exploração de insumos vitais para eletrificação e outras tecnologias avançadas, via seus papéis dispararem +4%, valendo US$ 98,83 cada, no mesmo instante.
Por sua vez, a multinacional
Energy Fuels (UUUU) saltava +11% apenas no presente pregão, negociada a US$ 26,42 por ação, com investidores interessados em seu foco de produz diversas matérias-primas necessárias para energia limpa e tecnologias avançadas, incluindo urânio, vanádio, areia mineral pesada e elementos de terras raras.