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O ouro bateu recordes sucessivos nos últimos dias, diante das crescentes incertezas do cenário internacional. E muitos investidores brasileiros não perderam essa oportunidade.
🪙 De acordo com a B3, o volume negociado nos contratos futuros de ouro (GLD) saltou 700% na bolsa brasileira em setembro, saindo de R$ 99 milhões para R$ 801 milhões.
Além da disparada do ouro, contribuiu para a alta o fato de que a B3 zerou as tarifas de negociação do derivativo. A iniciativa vai até 30 de novembro e busca ampliar o acesso ao ativo.
O futuro de ouro foi lançado recentemente pela B3, em julho, e aceita negociações a partir de R$ 50.
Segundo a B3, o ativo busca facilitar o acesso dos investidores ao mercado de ouro em um ambiente de bolsa regulado, que tem liquidação exclusivamente financeira e acompanha o preço do metal no mercado global.
"Pensamos no Contrato Futuro de Ouro com tamanho reduzido, liquidação financeira e precificação indexada ao principal índice global de referência do metal, para ser uma ferramenta utilizada em diversas estratégias, tanto para proteção quanto para quem busca lucro em operações de curto prazo", disse o diretor de Produtos da B3, Marcos Skistymas.
O contrato futuro de ouro chegou à B3 em julho e desde então, já movimentou cerca de R$ 936 milhões
Os investidores pessoa física foram responsáveis por quase 30% desses investimentos. Os estrangeiros, contudo, ainda lideram as negociações.
Veja os valores negociados por classe de investidor, segundo a B3:
📈 Na B3, é possível investir em ouro por meio dos contratos futuros, opções de compra e venda e ETFs (fundos de índice) que acompanham a cotação do metal.
Entre os ETFs, há opções nacionais e globais. Entre elas, GOLD11, GLDX11, BIAU39 e ABGD39.
Outra opção é comprar ações de empresas expostas à commodity, como a Aura Minerals (AURA33).
Todas essas opções têm liquidação financeira. Logo, permitem que os investidores acompanhem a alta do ouro sem se preocupar em fazer a troca física do produto, como ocorre nos meios tradicionais de negociação da commodity.
💲 O ouro ultrapassou a marca de US$ 4.000 a onça-troy pela primeira vez na história nessa semana, em meio às incertezas trazidas pelo shutdown nos Estados Unidos.
O metal chegou a perder esse patamar nos últimos dias, em um movimento de realização de lucros e também por causa do temor de uma nova guerra comercial, deflagrado pela nova tarifa aplicada pelos Estados Unidos sobre a China nessa sexta-feira (10).
Não demorou muito, contudo, para que a cotação se recuperasse. O ouro fechou o pregão de sexta-feira (10) cotado a US$ 4.000,40 a onça-troy.
Vale lembrar que a onça-troy, medida usada na cotação de metais preciosos, corresponde a aproximadamente 31,1 gramas.
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Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.