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Itaú (ITUB4) revisou para baixo sua estimativa de
inflação para 2025, agora em 4,5%, dentro do limite superior da meta do Banco Central. A projeção anterior era de 4,6%.
A revisão reflete um conjunto de fatores, como as surpresas baixistas recentes no IPCA, estoques elevados, e alívio nos preços de bens industriais e combustíveis.
A expectativa de menor pressão vinda dos IGPs e uma possível queda no petróleo também sustentam a perspectiva mais benigna para o cenário inflacionário.
Para 2026, o banco também ajustou sua previsão, de 4,3% para 4,2%, reforçando uma visão de desinflação mais persistente no médio prazo.
A exceção segue no setor de serviços, onde o mercado de trabalho aquecido, com desemprego abaixo do nível neutro, ainda pressiona os preços.
Corte da Selic em janeiro ganha força, mas depende do BC
Com esse pano de fundo mais favorável, o Itaú mantém sua previsão de que o Banco Central começará a cortar os juros em janeiro de 2026, com uma redução de 0,25 ponto percentual. O ciclo de cortes levaria a Selic a 12,75% ao fim de 2026.
No entanto, o banco faz uma ressalva indicando que a mudança na comunicação do Copom é crucial. O comitê ainda sinaliza a possibilidade de retomar a alta de juros, e essa retórica precisa ser suavizada para abrir espaço a uma flexibilização.
📊 Apesar da expectativa positiva, o Itaú admite que há risco de adiamento. Fatores como atividade econômica mais robusta, mercado de trabalho resiliente ou postura mais conservadora do Copom podem levar o BC a postergar os cortes.