FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
Passada a euforia do mercado de criptomoedas com a eleição de Donald Trump, os entes do setor parecem fixar os pés cada vez mais no chão. E isso se deve ao cenário pós taxações que agitou o mercado global e, consequentemente, impactou o desempenho dos principais ativos digitais.
🐻 Em relatório publicado nesta terça (15), a corretora global Coinbase destacou o declínio que o Bitcoin (BTC) tem visto desde dezembro do ano passado. Os analistas lembram que a principal cripto caiu mais de 41% e o valor de mercado do setor de cripto caiu de US$ 1,6 trilhão para US$ 950 bilhões.
“Todas essas pressões estruturais decorrem da incerteza do ambiente macroeconômico mais amplo, onde os ativos de risco tradicionais têm enfrentado ventos contrários sustentados devido ao aperto fiscal e às políticas tarifárias, contribuindo para a paralisia na tomada de decisões de investimento. Com as ações em dificuldades, o caminho para a recuperação das criptomoedas continua desafiador, mesmo com os ventos favoráveis idiossincráticos do ambiente regulatório”, escreveu David Duong, chefe global de pesquisa da Coinbase Institutional.
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Por isso, eles são bastante taxativos sobre a performance das criptos no curtíssimo prazo e pedem atenção para as próximas 6 semanas, mas apostam em uma recuperação até o fim de 2025. “Acreditamos que os investidores precisam adotar uma abordagem tática em relação aos mercados, pois esperamos que, quando o sentimento finalmente se recuperar, isso aconteça rapidamente, e continuamos otimistas para o segundo semestre de 2025”, continuou.
Nesta quarta, o Bitcoin é negociado acima da barreira de US$ 85 mil, com uma alta de 1,6%. Já o Ethereum está cotado em US$ 1.590, com avanço de 0,2%, segundo dados do monitor Coin Market Cap.
📉 Parte das principais análises feitas para o campo de tokens é feito com base no Bitcoin que é a maior e carrega um histórico que pode ser usado como uma mapa do setor no geral. No entanto, com a chegada de outros milhares de ativos, uma análise completa precisa considerar as diferenças entre cada uma dessas moedas, especialmente as altcoins, vinculadas a ativos da vida real.
No entanto, já há outros índices que conseguem entregar uma análise mais ampla do setor, caso do Coindesk 20 ou Coinbase 50, que reúnem as 20 e 50 criptos mais negociadas no mercado, respectivamente. Com base nisso, a corretora destaca que os investidores devem ter uma postura mais defensiva em relação ao risco porque podemos estar diante de um inverno cripto.
“Tanto o BTC quanto o índice Coin50 recentemente romperam abaixo de suas respectivas MMD 200 [média móvel dos últimos 200 dias], o que sinaliza potenciais tendências de baixa de longo prazo no mercado geral. Isso é consistente com a queda no valor total do mercado de criptomoedas e o declínio no financiamento do capital de risco. Para este espaço, há características de um potencial inverno cripto”, apontam os analistas que assinam o relatório.
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