Cielo (CIEL3): Lucro cai 20,7% no 2º tri, para R$ 385,6 milhões

Apesar do baque, companhia diz que seu plano de transformação já começa a dar resultado.

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Publicado em 01/08/2024 às 20:47h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 01/08/2024 às 20:47h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Cielo está de saída da B3 (Shutterstock)

A Cielo (CIEL3) registrou um lucro líquido de R$ 385,6 milhões no segundo trimestre de 2024. O resultado é 20,7% menor do que o do mesmo período de 2023.

💳De acordo com a companhia, o dado reflete a redução do Ebitda e foi parcialmente compensado pela melhora do resultado financeiro.

O Ebitda da Cielo somou R$ 727,0 milhões no trimestre. A cifra caiu 49,2% na base anual, diante da redução das receitas da Cielo Brasil e dos investimentos que vêm sendo realizados pela companhia em seu processo de transformação, o Pra Cima Cielo.

A receita operacional líquida do grupo Cielo, que contempla a Cielo Brasil e a Cateno, caiu 6,2%, para R$ 2,47 bilhões. 

O resultado financeiro, por outro lado, saiu de um prejuízo de R$ 49,3 milhões no segundo trimestre de 2023 para uma receita de R$ 86,3 milhões no mesmo período de 2024.

Segundo a companhia, esta linha do balanço melhorou influenciada pela "otimização da estrutura de ativos e passivos, a estratégia de maximização de resultados do ARV (Antecipação Avulsa) e a queda da Selic".

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A Cielo disse ainda que, apesar do impacto negativo no Ebitda e no lucro, o seu programa de transformação já começa a dar resultado, com destaque para a retomada do crescimento de volumes e controle de gastos.

💲 O volume financeiro de transações capturado pela Cielo Brasil, por exemplo, subiu 1,6%, para R$ 198,9 bilhões, puxada pela expansão das transações com cartões de crédito.

A companhia disse ainda que já começa a ver estabilidade na base de clientes do segmento de pequenas e médias empresas, além de "retomada da produtividade comercial, maior penetração de pré-pagamento e melhor yield" nas novas safras.

Vale lembrar que a Cielo está de saída da B3. Controladores da companhia, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) decidiram tirar a empresa de maquininhas de cartão da bolsa em fevereiro. Depois de muita negociação sobre o preço por ação da oferta, a operação foi aprovada e está marcada para o próximo dia 14 de agosto.