Durante evento na semana passada, o CEO da Vale (VALE3) destacou que a companhia tem planos de se tornar a maior mineradora do mundo. Segundo ele, o fato de ser uma empresa brasileira surge como vantagem ante os competidores globais.
“Ela deveria ser a maior mineradora do mundo porque estamos sentados sobre a maior reserva mineral do planeta”, disse Gustavo Pimenta. “Precisamos destravar o valor dessa companhia”.
Atualmente, a Vale tem um valor de mercado próximo de US$ 44 bilhões, o que a coloca como uma das maiores empresas listadas na B3. No entanto, marcas como a BHP Billiton, que é negociada em NYSE, chegam a ter quase três vezes esse valor de mercado.
A empresa já até foi maior, mas teve seu valuation impactado por diversos problemas, especialmente o desastre ambiental de Mariana. Naquela ocasião, a empresa chegou a despencar 60% na bolsa, o que corruiu boa parte dos seus ganhos enquanto as rivais seguiram em ritmo de crescimento.
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Nos últimos anos, a companhia tem tentado elevar o preço de suas ações, mas os ciclos de alta e baixa não colaboram para uma estratégia de longo prazo. No acumulado de cinco anos, os papéis registram queda de 4%, segundo dados da bolsa brasileira
“Queremos alcançar 360 milhões de toneladas, retomando a posição que nunca deveríamos ter perdido como a maior mineradora de minério de ferro do mundo”, disse ele. “Estamos bem encaminhados para retomar essa posição”, concluiu.
No fechamento da última sexta-feira (27), cada ação da mineradora estava cotada em R$ 53 no mercado brasileiro, resultado de uma alta de quase 2% no dia Os ADRs da companhia, disponíveis em NYSE, performaram também com alta acelerada, ensaiando a chegada aos US$ 10.
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