Casas Bahia (BHIA3) atrai bancão e dispara na B3
Ações da varejista sobem mais de 10% e figuram entre as maiores altas da B3 nesta quinta-feira (28).
A Casas Bahia (BHIA3) caiu mais de 78% e quase saiu do Ibovespa em 2023. Ainda assim, chamou a atenção da maior gestora de ativos do mundo. É que a BlackRock comprou ações da varejista.
💲 Em comunicado ao mercado, a Casas Bahia informou que a BlackRock atingiu uma posição equivalente a 5,133% do número total de ações ordinárias da companhia na terça-feira (23).
De acordo com a BlackRock, o objetivo da participação societária é "estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia".
📉 As ações da Casas Bahia despencaram 78% na B3 em 2023 e já caíram mais 23% em 2024. Nesta quarta-feira (24), o papel fechou com queda de 4,5%, a R$ 8,70.
A desvalorização ganhou força principalmente depois de a varejista lançar uma oferta primária de ações, em setembro de 2023. O objetivo era levantar recursos para reduzir o endividamento e avançar com a reestruturação da companhia. Porém, foi comprometido pelo nível de adesão à oferta.
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A Casas Bahia pretendia captar R$ 1 bilhão, mas levantou R$ 622 milhões com o follow-on. O resultado pressionou ainda mais as ações, fazendo com que a empresa entrasse no grupo das penny stocks e tivesse que fazer um grupamento de ações.
O grupamento de ações, na proporção de 25 para 1, foi realizado de forma antecipada, em dezembro de 2023, com a doação de ação para os acionistas. Não fosse isso, as ações poderiam ficar de fora da carteira do Ibovespa no início de 2024, por causa do baixo valor de negociação.
Ações da varejista sobem mais de 10% e figuram entre as maiores altas da B3 nesta quinta-feira (28).
A companhia fechou lojas e demitiu funcionários em 2023, mas voltou a gerar caixa no ano.