Casas Bahia (BHIA3) sofre prejuízo de R$ 1 bilhão no 4º tri
A companhia fechou lojas e demitiu funcionários em 2023, mas voltou a gerar caixa no ano.
A Casas Bahia (BHIA3) sobe mais de 10% na B3 nesta quinta-feira (28), diante da notícia de que o JP Morgan aumentou a sua participação na empresa.
📈 O banco americano comprou derivativos que representam cerca de 898,9 mil ações da varejista brasileira na última terça-feira (26). Com isso, passou a deter mais de 95 milhões de ações da Casas Bahia, o equivalente a uma participação de 5,86% na empresa.
O movimento ocorreu um dia depois de a Casas Bahia apresentar os resultados do quarto trimestre de 2023. A varejista sofreu um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão no período, o sexto trimestre consecutivo de resultados negativos. Com isso, teve um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no acumulado de 2023.
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Por isso, a decisão do JP Morgan de aumentar a exposição à varejista impulsiona as ações da Casas Bahia nesta quinta-feira (28). Por volta das 15h30, o papel subia 11,46%, a R$ 7.
💲 Em carta enviada à varejista, o JP Morgan disse que "o aumento da participação teve motivação exclusiva de investimento e de proteção de riscos financeiros assumidos em operações celebradas com clientes".
O movimento do banco americano "não visa, portanto, alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da Companhia, sem prejuízo do regular exercício de direito de voto pelos referidos investidores".
Apesar do impulso neste último pregão de março, a Casas Bahia ainda acumula uma queda de aproximadamente 22% em março. Em 2024, o papel já caiu cerca de 38%.
A companhia fechou lojas e demitiu funcionários em 2023, mas voltou a gerar caixa no ano.
Os custos das operações serão de CDI a +4% ao ano.