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Na esteira do assassinato do CEO da UnitedHealth, outros executivos da área da saúde têm muito com o que se preocupar. O caso abriu um debate sobre o atendimento dos planos privados e suscitaram movimentos de ameaças nos Estados Unidos.
🚨 Nesta semana, cartazes com dizeres bastante diretos foram encontrados pela cidade de Nova Iorque. "Os CEOs do setor de saúde não deveriam se sentir seguros", dizia um deles, com a foto da vítima, Brian Thompson, estampada.
Outros cartazes trazia a foto de executivos do primeiro escalão das empresas do setor. A maioria dos papéis acompanhava o termo “wanted” (procura-se, na tradução literal).
O executivo foi morto no último dia 4 de dezembro, logo depois que deixava um hotel onde participou de uma conferência corporativa. O acusado pela morte foi identificado como Luigi Mangione, de 26 anos, um jovem de classe média que fez posts contra os planos de saúde dos Estados Unidos.
As circunstâncias do assassinato ainda não estão claras, mas o que se sabe é que Luigi tinha um problema na coluna e, possivelmente, teve negada uma solicitação de procedimento via plano. O jovem foi preso na Pensilvânia, enquanto lanchava em uma unidade da rede McDonald's.
Sobre os cartazes, a Polícia de Nova Iorque disse que está investigando e que, até este momento, não foi possível determinar que os espalhou pelo centro financeiro global. Na internet, muitos usuários compartilham a foto de Mangione classificando-o como um herói que expôs a falta de atendimento das empresas de saúde.
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💰 Segundo dados da ONG estadunidense KFF, nos EUA, a população gasta em média duas vezes mais com cuidados de saúde em comparação a países de alta renda. Um medicamento pode custar até 4 vezes mais em farmácias americanas do que na Austrália, França ou mesmo na vizinha Canadá.
Nos últimos anos, o custo dos procedimentos e medicamentos cresceram a um patamar acima da inflação, o que dificulta o acesso de muita gente a cuidados básicos. A mesma entidade mostrou que mais da metade dos norte-americandos considera difícil arcar com os custos de saúde, o que faz com que as pessoas simplesmente não se tratem.
Além disso, 4 em cada 10 pessoas, relataram ter dívidas médicas ou odontológicas, uma soma que passa de 100 milhões de endividados. Os adultos devem, ao menos, US$ 220 bilhões para planos de saúde, hospitais ou farmácias.
Em 2021, os dados oficiais do governo norte-americano mostram que 17% das solicitações de procedimentos foram negados pelos planos. "O sistema é tão complicado para a maioria das pessoas que não temos tempo ou as informações de que precisamos para resolver nossos problemas", disse Kaye Pestaina, diretora da KFF, em entrevista à rede ABC News.
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