Vale (VALE3) e BHP encerram processo de recuperação judicial da Samarco
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
O banco BTG Pactual cortou, nesta terça-feira (5), a recomendação das ações da Vale (VALE3) para "neutra" e reduziu o preço-alvo de US$ 19 para US$ 16. Após o anúncio, por volta das 12h45, as ações da companhia recuavam 0,91%, cotadas a R$ 66,12.
Em comunicado, o BTG utilizou o "Mea Culpa" - confissão de culpa, afirmando que estiveram errados sobre a visão positiva da casa para a mineradora por mais de um ano.
📉 "Há algumas semanas, admitimos que o cenário para tese de investimentos Vale havia se deteriorado acentuadamente ultimamente. Agora, com o ruído recorrente e o contínuo descolamento das ações dos fundamentos, não temos certeza do que faria esta tese funcionar", afirmou o banco.
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Segundo o BTG, a Vale enfrenta um ruído intenso nas últimas semanas, principalmente após às discussões sobre a escolha para o cargo de CEO no Conselho de Administração. Além de críticas relacionados a Samarco/Renova e interrupções de serviços no Estado do Pará.
"Preferimos adotar uma postura cautelosa e aguardar a resolução de pendências e incertezas políticas antes de restabelecer nosso viés historicamente positivo", acrescentou o banco.
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
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