JP Morgan dobra aposta e abocanha mais de 5% do capital de petroleira no Brasil
Banco americano reforça posição na petroleira júnior e movimenta o mercado após queda de 38% nas ações no ano.
Mais uma empresa brasileira pretende desembarcar no mercado americano, via ADRs (American Depositary Receipts). É a Brava (BRAV3).
⛽ A Brava informou nesta quinta-feira (18) que o seu Conselho de Administração aprovou a implementação de um programa de ADRs Nível I.
O objetivo é fomentar a liquidez das ações, "aumentar a exposição da companhia a outros mercados e estabelecer, através do mercado de capitais americano, um canal direto para investidores globais".
A emissão dos ADRs, no entanto, ainda precisa ser aprovada pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
ADRs são certificados emitidos por bancos americanos que representam ações de empresas estrangeiras e são negociados no mercado dos Estados Unidos, assim como os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na B3.
📈 No caso da Brava, os ADRs serão lastreados nas ações ordinárias da companhia e terão o JP Morgan como custodiante.
Como se trata de um ADR Nível I, os recibos devem ser negociados no mercado de balcão americano. Isso porque só os ADRs de Nível II e III são negociados em bolsa.
Por cauda disso, a XP classificou o anúncio da Brava como "neutro".
"Embora o programa crie uma nova alternativa para os investidores terem exposição à Brava, acreditamos que ele não alterará significativamente os volumes de negociação ou a demanda pelas ações da empresa, dado o escopo limitado de negociação", afirmou a XP.
Banco americano reforça posição na petroleira júnior e movimenta o mercado após queda de 38% nas ações no ano.
O dia foi muito bom para as petroleiras júnior, especialmente Brava Energia (BRAV3).