🚜 No calendário do campo, a BrasilAgro (AGRO3) colhe um lucro líquido de R$ 77,8 milhões, com uma margem líquida de 12%, nos seis primeiros meses da atual safra 2025. No entanto, no período equivalente ao quarto trimestre do ano passado ( 4T24), a companhia registou prejuízo de R$ 19,6 milhões.
Dessa vez, o saldo do segundo trimestre da safra 2025, que compreende os meses entre outubro e dezembro, foi mais negativo que o prejuízo de R$ 5,8 milhões registrado no mesmo período de 2023.
Segundo a administração da BrasilAgro, as condições climáticas nas regiões em que a empresa atua foram favoráveis e as previsões indicam um ano “neutro”, ou seja, sem efeitos significativos de fenômenos climáticos, o que é favorável para a agricultura.
"No Mato Grosso, as chuvas se normalizaram após um período chuvoso no início da colheita, permitindo avanços na colheita. Até o momento, colhemos 7% da área total de soja, com destaque para o Mato Grosso, onde já colhemos 10% da soja", destaca a mensagem da administração.
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Já o ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) teve saldo positivo de R$ 41 milhões no segundo trimestre da atual safra, revertendo o resultado negativo de R$ 20,6 milhões na comparação anual.
Considerando o acumulado dos seis primeiros meses da safra de 2025, o ebitda totalizou R$ 182,1 milhões, também revertendo o impacto negativo de R$ 3,9 milhões no mesmo período em 2023.
🌾 Na segunda metade de 2024, a companhia teve ganhos de R$ 107,9 milhões com a venda de fazendas, devido à conclusão da segunda etapa da venda da Fazenda Alto Taquari, no montante de R$ 103,3 milhões, sendo que foram recebidos mais R$ 4,6 milhões referente à conclusão da venda da Fazenda Rio do Meio.
No trimestre equivalente ao 4T24, a BrasilAgro somou receitas líquidas de R$ 153,1 milhões, ligeira alta de 1% na comparação anual, reflexo do aumento na quantidade de toneladas vendidas de soja, somado ao aumento do preço da cana-de-açúcar (que passou de R$ 0,96 para R$ 1,19 atualmente).
O negócio foi concretizado por R$ 364,5 milhões, com o comprador já tendo desembolsado R$ 53,5 milhões.
A fazenda, situada em Brotas (SP), permitirá que a empresa entre no mercado de produção de açúcar.
