🐂 A JBS (JBSS3) reportou um lucro líquido de R$ 2,41 bilhões no quarto trimestre do ano passado (4T24), superando com folga o saldo positivo de R$ 82,6 milhões obtido em igual período de 2023, conforme relatório de resultados divulgado nesta terça-feira (25).
Na mensagem do CEO Global do frigorífico, Gilberto Tomazoni, a companhia corrigiu sua rota dos negócios que estavam performando abaixo do potencial. Apesar do cenário desafiador nos Estados Unidos, a JBS Beef North America entregou resultados superiores aos de 2023.
"No Brasil, a Seara conquistou uma recuperação impressionante, alcançando margem de 19,8% no 4º trimestre. O negócio captura valor das melhorias operacionais e comerciais implementadas ao longo do ano, mas ainda há espaço para mais melhorias, sobretudo na gestão de preços, mix e categorias premium", destaca Tomazoni, no relatório de resultados.
Vale mencionar que a Seara, marca brasileira de alimentos da JBS, já emitiu R$ 2,3 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), incluindo o título de renda fixa com vencimento em 30 anos em fevereiro de 2025, a dívida privada mais longa da história do mercado de capitais nacional.
💰 Já o ebitda ajustado (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 10,8 bilhões no 4T24, crescimento de 111% na comparação anual, com margem de 9,2%.
A receita líquida consolidada da JBS totalizou R$ 116,7 bilhões no trimestre passado, o que representa um aumento de 21% em relação ao igual período de 2023.
Cerca de 75% das vendas globais da JBS foram realizadas nos mercados domésticos em que o frigorífico atua e 25% por meio de exportações. No ano de 2024, a receita líquida atingiu R$ 417 bilhões (aproximadamente US$ 77,2 bilhões).
A JBS encerrou o ano com R$35,6 bilhões em caixa e possui US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas, sem garantia real, sendo US$ 2,9 bilhões na JBS USA e US$500 milhões na JBS Brasil, equivalentes a R$20,8 bilhões pelo câmbio de fechamento do período.
Logo, a disponibilidade total da Companhia é de R$56,4 bilhões. Esta disponibilidade é o suficiente para o frigorífico honrar todas as suas dívidas até 2032, cujo valor líquido ao final de 2024 era de US$13,6 bilhões (cerca de R$ 84 bilhões) uma redução de aproximadamente US$ 1,7 bilhão quando comparado ao ano anterior.
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