2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
💬 Nesta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu ministros para tratar da resposta do Brasil às tarifas de 50% impostas pelos EUA. De acordo com o jornal O Globo, o governo já definiu uma estratégia.
A ideia de um pacote único de medidas foi descartada. Em seu lugar, o governo optará por anúncios pontuais, conforme o andamento das conversas com a administração do governo de Donald Trump (Partido Republicano).
De acordo com interlocutores do Planalto ouvidos pelo jornal, o entendimento é de que, com o anúncio oficial da sobretaxa, o Brasil iniciou uma nova fase de negociações com os Estados Unidos e pode conquistar flexibilizações e exceções, principalmente em setores específicos.
💭 O plano de contingência econômica, já em curso, será adaptado para dar prioridade a medidas de impacto direto sobre os segmentos mais afetados, visando manter empregos e fortalecer a competitividade das exportações.
A Câmara Americana de Comércio para o Brasil estima que o reajuste tarifário pode atingir em torno de 10 mil empresas brasileiras voltadas à exportação, comprometendo cerca de 3,2 milhões de postos de trabalho no país.
A estratégia vem um dia depois de o Brasil ser alvo de duas sanções. Na quarta-feira (30), o governo de Donald Trump aplicou uma sanção ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros.
Segundo o texto, Moraes “usou seu cargo para autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”. O comunicado cita uma fala do secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent. “Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”, declarou.
🚨 O secretário diz ainda que Moraes é responsável por “uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)."
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No mesmo dia, Trump também assinou um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo o texto, a medida é uma resposta a políticas e ações “incomuns e extraordinárias” do governo brasileiro.
Segundo a Casa Branca, o Brasil estaria promovendo “perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados. O governo americano define essas medidas como “graves abusos de direitos humanos”.
Mesmo com o anúncio da tarifa de 50% sobre importações do Brasil, os EUA excluiu diversos itens da cobrança. Segundo o texto, produtos como suco de laranja, combustíveis, veículos, peças de avião e certos tipos de metais e madeira seguem livres da tarifa.
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