O Brasil criou 1,48 milhão de empregos com carteira assinada em 2023. O resultado ficou abaixo da meta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometia fechar o ano com 2 milhões de novos empregos formais.
✍️ Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta terça-feira (30), o resultado de 2023 foi o menor desde 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19. Veja o resultado do Caged nos últimos anos:
A comparação com os anos anteriores não é recomendada, porque o governo mudou a metodologia do Caged em 2020.
💲 O saldo líquido de 1,48 milhão de empregos formais de 2023 foi resultado de um total de 23,2 milhões de contratações e de 21,7 milhões de desligamentos. O salário médio de admissão foi de R$ 2.026,33, um valor R$ 40,17 superior ao do fim de 2022 (R$ 1,986,15)
Com esse resultado, o Brasil fechou 2023 com um estoque de 43,92 milhões de empregos formais.
De acordo com o Ministério do Trabalho, o saldo foi positivo em todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal.
💻 Também foi registrada a criação líquida de empregos em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O destaque foi do setor de serviços, que criou quase 60% dos novos postos de trabalho registrados no ano.
Veja o resultado por setor econômico:
📉 O saldo positivo de 1,48 milhão de empregos formais foi registrado depois do fechamento de 430,1 mil postos de trabalho com carteira assinada em dezembro. No último mês do ano, o Caged contabilizou 1,50 milhão de admissões e 1,93 milhão de desligamentos.
Em dezembro de 2023, apenas o estado de Alagoas teve criação líquida de vagas e todos os cinco setores econômicos fecharam no vermelho.
O resultado do mês, no entanto, foi melhor que o de dezembro de 2022, quando 455,7 mil postos de trabalho formais foram fechados no Brasil. Dezembro geralmente apresenta saldos negativos de emprego por causa do encerramento dos contratos temporários de fim de ano.
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5% das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência e 20% para candidatos negros.
