Brasil atinge 2º melhor ano da balança comercial com superavit de US$ 74,6 bi em 2024

Cálculo entre importações e exportações tem sido benéfico para Brasil desde 2015

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Publicado em 06/01/2025 às 17:27h - Atualizado 10 horas atrás Publicado em 06/01/2025 às 17:27h Atualizado 10 horas atrás por Wesley Santana
Produtos são transportados de navios e aviões (Imagem: Shutterstock)

A balança comercial do Brasil fechou o ano de 2024 com um superavit de US$ 74,6 bilhões, mostram dados da Secretaria de Comércio Exterior. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica, atrás apenas de 2023, quando a soma foi de US$ 98,7 bilhões.

🚢 As exportações brasileiras somaram US$ 337 bilhões, com um recuo de 0,8% em relação ao montante de 2023. Já as importações chegaram a US$ 262,5 bilhões, com um crescimento de 9% em relação ao mesmo período.

A Secex destacou que os principais números foram: queda de 11% nas exportações do setor Agropecuário, alta de 2,4% nos envios de Indústria Extrativa e de 2,7% nos produtos de Indústria de Transformação. No caso das importações, alta de 25,6% no agro, de 1% a Extrativa e 9,3% na Transformação.

Os principais produtos exportados foram: óleos brutos e petróleo (US$44,8 bi), Soja (US$ 42,9 bi) e Minério de Ferro (US$ 29,8 bi). Já os mais importados foram: óleos combustíveis (US$ 15,1 bi), adubos e fertilizantes (US$ 13,5 bi) e válvulas termodinâmicas (US$ 8,9 bi).

A balança registra superavit quando a soma dos bens exportados supera a de bens importados, ou seja, mais vendas que compras ao exterior. Desde 2015, o Brasil não registra deficit na balança comercial, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A expectativa da pasta para 2025 é que o superavit fique bem próximo do atual, entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. O governo acredita que as vendas ao exterior devem somar até US$ 360 bi, enquanto as compras totalizem cerca de US$ 280 bi.

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Veja o resultado da balança comercial nos últimos 15 anos:

  • 2024: US$ 74,5 bilhões
  • 2023: US$ 98,9 bilhões
  • 2022: US$ 61,5 bilhões
  • 2021: US$ 61,4 bilhões
  • 2020: US$ 50,3 bilhões
  • 2019: US$ 35,1 bilhões
  • 2018: US$ 46,5 bilhões
  • 2017: US$ 56,0 bilhões
  • 2016: US$ 40,2 bilhões
  • 2015: US$ 13,6 bilhões
  • 2014: - US$ 9,8 bilhões
  • 2013: - US$ 8,9 bilhões
  • 2012: US$ 14,7 bilhões
  • 2011: US$ 25,6 bilhões
  • 2010: US$ 17,0 bilhões