Bradesco e Banco do Brasil querem tirar Cielo (CIEL3) da Bolsa

Bancos controlam a empresa e vão lançar uma OPA para comprar as demais ações da Cielo

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Publicado em 06/02/2024 às 21:57h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/02/2024 às 21:57h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Cielo (Shutterstock)

Controladores da Cielo (CIEL3), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) decidiram tirar a empresa de maquininhas de cartão da Bolsa. Por isso, vão realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) para comprar as ações da Cielo que estão em negociação no mercado.

💳 O Bradesco detém hoje 30,06% das ações da Cielo e o Banco do Brasil, 28,65%. Outros 0,72% das ações são mantidas pela companhia em tesouraria. A OPA vai mirar, portanto, os demais 40,57% das ações da Cielo.

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São pouco mais de 1,1 bilhão de papeis que estão em circulação no mercado e serão comprados por um preço de R$ 5,35 a ação, segundo comunicado nesta segunda-feira (5) pelos bancos. A operação pode movimentar, portanto, cerca de R$ 5,9 bilhões.

Com a OPA, o Banco do Brasil pretende deter até 49,99% das ações da Cielo. O Bradesco não falou em participação acionária, mas deve ficar com o restante das ações e, dessa forma, continuará sendo o acionista majoritário da empresa de maquininhas de cartão.

A oferta de aquisição deve ser lançada nos próximos dias e, de acordo com a Cielo, tem o objetivo de converter o registro da companhia da categoria A para B, além de tirar a companhia do segmento especial de listagem Novo Mercado da B3.

Prêmio de 6,36%

As ações da Cielo fecharam esta segunda-feira (5) negociadas a R$ 5,03. Logo, o preço oferecido na OPA representa um prêmio de 6,36% em relação ao preço de fechamento.

💲 Ainda nesta segunda-feira (5), a Cielo anunciou o pagamento de R$ 410 milhões em JCP (Juros sobre o Capital Próprio). O provento será pago no dia 30 de abril para os acionistas registrados em 15 de março de 2024.

De acordo com a Cielo, os detentores de ADRs (American Depositary Receipts) também poderão participar da OPA, mediante o cancelamento dos ADRs, resgate e venda das respectivas ações.