Bradesco fora do ar? App sofre instabilidade nesta quinta-feira (20)
Os problemas começaram por volta das 8h40 (horário de Brasília).
Apesar da expectativa de que o ano seja desafiador para o setor financeiro, o Bradesco (BBDC4) pretende elevar o valor de dividendos pago aos seus acionistas em 2025.
💰 Segundo o CFO, Cassiano Scarpelli, o banco espera pagar de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões em proventos neste ano. A informação é do portal "E-Investidor".
A projeção indica um crescimento de até 15% em relação ao valor distribuído em 2024.
No ano passado, o Bradesco pagou R$ 11,283 bilhões em dividendos. O valor ficou em linha com o do ano anterior (R$ 11,311 bilhões). Contudo, levou a um tombo de 17 pontos percentuais do payout, que havia atingido 79% em 2023 e foi de 62% em 2024.
Questionado sobre o assunto, o CFO do Bradesco disse que o payout caiu porque o lucro cresceu em 2024.
Cassiano Scarpelli destacou ainda que, apesar disso, o banco cumpriu a meta de distribuir ao menos 30% do lucro líquido aos acionistas.
Veja quanto o Bradesco pagou em dividendos nos últimos anos:
📈O Bradesco teve um lucro líquido recorrente de R$ 19,55 bilhões em 2024, um resultado 20% superior ao de 2023.
A performance foi favorecida pelo crescimento da carteira de crédito e das receitas com prestação de serviços, mas também pelo processo de reestruturação do banco, que passa pelo fechamento de agências e pela redução do quadro de pessoal.
No entanto, as despesas continuaram pressionando o balanço e o Bradesco segue com um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) abaixo dos seus pares. As despesas operacionais cresceram mais de 9% e o ROE marcava 12,7% no final do ano.
Leia também: Bradesco (BBDC4): Lucro salta 87,7% e vai a R$ 5,4 bilhões no 4º tri de 2024
Além disso, o Bradesco assumiu uma postura conservadora ao projetar os resultados deste ano. Para a carteira de crédito, por exemplo, a expectativa é de uma alta de 4% a 8% em 2025, abaixo dos 11,9% registrados em 2029.
🏦 O CEO do banco, Marcelo Noronha, disse que este é um guidance "pé no chão", diante do cenário de juros altos e câmbio pressionado.
A expectativa de uma desaceleração do crescimento, no entanto, pressiona as ações do Bradesco. Às 15h24, os papeis preferenciais do banco recuavam 3,13% na B3. Já os ordinários caíam 2,05%.
Os problemas começaram por volta das 8h40 (horário de Brasília).
Meta do governo é ter entre 3% e 7% da sua dívida em títulos de renda fixa em dólar