Bolsa brasileira rendeu 11% em 2025; Argentina e Estados Unidos caem

Melhor desempenho vem da Europa.

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Publicado em 14/03/2025 às 15:59h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 14/03/2025 às 15:59h Atualizado 1 minuto atrás por Wesley Santana
Ibovespa subiu 11,2% em dólares desde o começo do ano (Imagem: Shutterstock)

A bolsa de valores brasileira entregou uma rentabilidade de 11,2% em dólar aos investidores desde o começo do ano. Na moeda local, o Ibovespa avançou 4,4% entre janeiro e a metade de março. 

📊 Os dados foram mapeados pela consultoria Elos Ayta. Eles mostram que, embora o mercado global esteja bastante volátil, as bolsas da Argentina e dos Estados Unidos foram as que tiveram os piores desempenhos desde o primeiro mês do ano.

No caso da Argentina, o índice S&P Merval, que reúne as principais ações da bolsa local, registrou um recuo de 14,7% na cotação em dólares. Esse foi, portanto, o pior desempenho entre as principais bolsas de valores do mundo. 

📉 Já nos EUA, a queda está mais generalizada, sendo mais de 10% em Nasdaq, 6% no S&P 500 e 4% do índice Dow Jones. O único índice que se mantém com poucos variações é o NYSE Composite, que registra uma baixa de 0,2%. 

Na lista oposta, dos melhores desempenhos, a liderança isolada é feita por parte do Euro Stoxx 50, que acumula uma rentabilidade de 31% em dólares. Outro mercado emergente com destaque é o da Colômbia, onde o MSCI Colcap entregou um ganho de 27% aos investidores.

Veja os melhores desempenhos em 2025:

ÍndicePaísValorização em dólar
Euro Stoxx 50Zona do Euro31,3%
MSCI ColcapColômbia 27,1%
China 50China18,2%
Han Seng China17,9%
IPSAChile18,1%
DAXAlemanha18,1%
FTSMIBItália15,9%
IBEXEspanha15,3%
CAC 40França12,4%
Ibovespa Brasil 11,2%

Indicação para o Brasil

No começo da semana, o JP Morgan publicou um relatório elevando sua recomendação para as ações brasileiras. O banco destacou que este é um momento importante para colocar as empresas na carteira.

Segundo os analistas, a bolsa apresenta valuation atrativos e com posicionamento técnico. Além disso, o cenário global beneficia o Brasil. A instituição, no entanto, prefere não fazer comentários sobre os próximos dois anos, considerando que um período eleitoral vem pela frente.