Usiminas (USIM5) cai forte na B3 após resultado do 1º trimestre
O lucro líquido da companhia caiu 93% na comparação com o mesmo período de 2023, afetado pelos preços do minério de ferro.
📉 A BlackRock vendeu cerca de 2,5 milhões de ações da Usiminas (USIM5), sendo que no início de outubro havia investido na empresa brasileira, conforme demonstra correspondência recebida pela siderúrgica mineira.
No caso, a maior gestora de recursos do mundo, com US$ 11,47 trilhões em ativos sob administração, informa que passou a ter 26,99 milhões de ações preferenciais classe A (USIM5), representando 4,9% do capital da Usiminas.
Entretanto, em correspondência divulgada no dia 2 de outubro de 2024, a BlackRock havia aumentado sua posição na siderúrgica, quando detinha 27,91 milhões de ações preferenciais classe A (USIM5), cerca de 5,1% do total.
Por sua vez, a BlackRock também alterou suas posições em ações (USIM6) e (USIM3) de 16,29 milhões e 1,36 milhão no início do mês para o patamar atual de 14,62 milhões e 1,35 milhão, respectivamente.
Em termos percentuais, a gestora diminuiu de 2,9% para 2,6% sua participação em (USIM6), enquanto sua fatia em (USIM3) caiu de 0,17% para 0,10%.
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Segundo a BlackRock, que administra dinheiro em nome de seus clientes, a decisão de vender as ações da Usiminas agora, pouco menos de um mês após ter investido na empresa, é uma estratégia estritamente de investimento.
Ou seja, a gestora não quer alterar o controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia, mesmo diante da venda milionária de ações.
No acumulado do ano, as ações da Usiminas marcam um prejuízo de 32% para os seus acionistas, com USIM5 despencando de R$ 9,13 para R$ 6,15 nesta data.
O lucro líquido da companhia caiu 93% na comparação com o mesmo período de 2023, afetado pelos preços do minério de ferro.
A Usiminas anunciou que a obra de reparo da bateria 3 está prevista para ser concluída até 2026.