2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
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🚨 O Bitcoin (BTC) acaba de dar mais um passo rumo à adoção em larga escala — e, desta vez, em um dos maiores nomes do varejo mundial.
O Carrefour (CAFR31) inaugurou, em sua unidade Express de Rouen, na França, um sistema que permite aos clientes pagar suas compras com a criptomoeda, por meio do aplicativo Bridge Wallet, da suíça Mt Pelerin, especializada em soluções financeiras baseadas em blockchain.
A loja se tornou a primeira da rede a aceitar bitcoin como meio de pagamento, num movimento visto como simbólico por investidores do mercado cripto.
Apesar de restrita a um único ponto de venda, a iniciativa é interpretada como um teste estratégico que pode servir de base para a expansão do uso da criptomoeda em outras unidades do grupo — e, potencialmente, em outros países.
As transações são processadas pela Lightning Network, uma tecnologia de segunda camada que roda sobre o protocolo do bitcoin e permite pagamentos instantâneos, com baixas taxas.
Esse recurso elimina um dos maiores entraves para o uso cotidiano da criptomoeda — o tempo de confirmação e o custo das transações na blockchain principal —, tornando-a mais adequada para o comércio de varejo.
Segundo o BTC Map, plataforma que rastreia estabelecimentos que aceitam pagamentos em bitcoin, o número de pontos de venda com essa opção triplicou nos últimos 12 meses, ultrapassando 6 mil locais em todo o mundo.
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O Carrefour ainda não anunciou planos oficiais de expandir o modelo para outras lojas. No entanto, especialistas acreditam que a adoção inicial na França pode servir como laboratório para entender a aceitação dos consumidores, os desafios regulatórios e o impacto operacional da integração com criptomoedas.
Apesar do entusiasmo, os desafios são claros. A volatilidade dos preços do bitcoin, as questões tributárias e a falta de familiaridade dos consumidores com pagamentos em cripto continuam sendo barreiras à adoção em larga escala.
💲 Ainda assim, a iniciativa reforça uma tendência mais ampla para as grandes redes varejistas, especialmente na Europa e na América do Norte, onde têm experimentado formas de incorporar criptoativos e blockchain em seus ecossistemas de pagamentos, fidelidade e cashback.
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