Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
🚨 O Bitcoin (BTC) rompeu pela primeira vez a marca histórica de R$ 400 mil nesta terça-feira (29), um feito impulsionado por uma série de fatores, incluindo o cenário político norte-americano, o aumento no volume de ETFs de Bitcoin à vista e a variação cambial no Brasil.
Em dólares, o BTC chegou a US$ 71.540, quase alcançando seu recorde de US$ 74 mil, registrado em março deste ano.
Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, analistas identificam uma relação entre o desempenho do Bitcoin e a possibilidade de vitória do ex-presidente Donald Trump.
Durante sua campanha, Trump manifestou interesse em transformar o país em um hub para ativos digitais, enquanto a vice-presidente Kamala Harris se posicionou apenas recentemente sobre o tema.
Esse cenário tem levado alguns analistas a se referirem ao BTC como um “Trump trade”, apostando que o mercado cripto poderá reagir favoravelmente em caso de vitória do republicano.
A disputa política e o impacto nas previsões vêm sendo monitorados de perto. Em mercados de previsão, como o Polymarket, Trump aparece com uma leve vantagem, mas nas pesquisas tradicionais, ele e Harris permanecem empatados.
De acordo com Daniel González, analista da Bitso, o Bitcoin segue em um ciclo de acumulação pré-eleitoral, onde o mercado tende a se ajustar ao cenário político após o resultado, o que historicamente favorece a criptomoeda.
➡️ Leia mais: Governo dos EUA abre investigação contra empresa de cripto Tether
O sentimento otimista também repercutiu fortemente nos ETFs de Bitcoin, que registraram um fluxo líquido de US$ 479,35 milhões na última segunda-feira, maior nível das últimas duas semanas, segundo a SoSoValue.
O ETF IBIT, gerido pela BlackRock, liderou os aportes, seguido pelo ARKB, da 21Shares, com entradas significativas.
Desde o início do ano, os ETFs à vista de BTC nos EUA já acumularam cerca de US$ 22,4 bilhões em novos aportes, indicando um aumento na demanda e um movimento de compra e acumulação, segundo Beto Fernandes, analista da exchange Foxbit.
📈 No mercado de derivativos, traders demonstram otimismo, com um volume crescente de apostas de que o Bitcoin poderá alcançar até US$ 80 mil até o fim de novembro, independentemente dos resultados eleitorais.
A possibilidade de uma nova máxima histórica no curto prazo aumenta a expectativa dos investidores, enquanto analistas ponderam sobre a volatilidade inerente ao mercado cripto, principalmente com eventos globais em jogo.
O cenário atual coloca o Bitcoin em destaque, não apenas como ativo financeiro, mas também como um termômetro da economia e da política global.
Com a tensão eleitoral nos EUA e o otimismo em torno dos ETFs de Bitcoin, investidores e traders observam de perto os próximos movimentos.
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
Analistas divergem sobre porcentagem de alta, mas cripto precisa pelo menos se manter no nível atual