Bitcoin (BTC) entra em liquidação e bate nos US$ 103 mil com nova tarifa dos EUA
A criptomoeda era negociada acima dos US$ 121 mil, mas chegou a cair mais de 12%.
O Bitcoin (BTC) voltou a subir e recuperou os US$ 115 mil, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotar um tom mais moderado sobre a China.
A criptomoeda chegou a cair mais de 12% e tocou nos US$ 103 mil na sexta-feira (10), depois que Trump impôs uma nova tarifa de 100% à China e reacendeu o temor de uma guerra comercial.
📈 As perdas se estenderam para o sábado (11). Mas, no domingo (12), o humor do mercado melhorou e o Bitcoin subiu quase 4%, voltando a ser negociado na casa dos US$ 115 mil.
Nesta segunda (13), a criptomoeda continuava rondando esse patamar. Vale lembrar, no entanto, que o token era negociado acima dos US$ 120 mil na semana passada.
Outras criptomoedas também operam em alta nesta segunda-feira (13). Ethereum (ETH), XRP (XRP) e Solana (SOL), por exemplo, subiam mais de 8% às 7h27.
O Bitcoin reagiu no domingo (12) por causa de novas declarações de Trump sobre a China. Ele disse, nas redes sociais, que não era preciso se preocupar, porque tudo ia ficar bem.
🗣️ "O respeitadíssimo presidente Xi acaba de passar por um momento ruim. Ele não quer uma depressão para o seu país, e eu também não. Os EUA querem ajudar a China, não prejudicá-la", escreveu.
O post foi feito na noite de domingo (12), depois que os chineses indicaram que poderiam responder com "medidas resolutas" à nova tarifa americana.
Segundo o Ministério do Comércio da China, o país "não quer uma guerra comercial, mas não tem medo de uma".
Com o recuo de Trump e a trégua da guerra em Gaza, os índices futuros das bolsas americanas também apontam para uma recuperação nesta segunda-feira (13).
No mesmo ritmo, as bolsas europeias abriram em alta. Contudo, as bolsas asiáticas seguiram em queda. O Hang Seng, de Hong Kong, por exemplo, caiu 1,52%.
A criptomoeda era negociada acima dos US$ 121 mil, mas chegou a cair mais de 12%.
BTC alcançou um valor de mercado de US$ 2,5 trilhões, ao bater novo recorde no domingo (5).