Nova reserva de valor? Bitcoin mira US$ 200 mil após fuga histórica do ouro
Com a queda do ouro e entrada recorde em ETFs de cripto, o Bitcoin ganhou fôlego e pode atingir US$ 200 mil. Entenda o que está por trás da nova alta.
🚨 O Bitcoin (BTC) terminou outubro com uma queda de 3,93%, segundo dados do Crypto Rank, marcando o primeiro fechamento negativo para o mês desde 2018.
A correção derrubou o otimismo do mercado que historicamente vê outubro como um mês positivo para as criptomoedas, fenômeno apelidado de "Uptober".
Entre as principais moedas digitais, a maior queda do mês foi registrada pela Cardano (ADA), que despencou cerca de 28%, conforme levantamento do Coin Market Cap.
Do outro lado, o BNB (BNB) foi a única entre as grandes criptos a fechar o mês no azul, com alta de 3%.
Apesar de um início de mês promissor, com o BTC renovando máximas e sendo negociado acima de US$ 126 mil, o cenário macroeconômico global se deteriorou rapidamente.
A retomada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com uma nova rodada de tarifas impostas por Washington, pesou sobre o sentimento dos investidores e reduziu o apetite por ativos de risco.
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Além disso, o shutdown do governo norte-americano, que paralisou a divulgação de dados econômicos relevantes, contribuiu para aumentar a incerteza.
A falta de sinalizações claras sobre os rumos da política monetária nos EUA também afetou o desempenho do setor cripto.
Mesmo com o resultado negativo de outubro, analistas seguem otimistas com a perspectiva de recuperação até o fim de 2025, especialmente com o avanço de discussões sobre ETFs de bitcoin nos EUA e o cenário de halving previsto para o ano que vem.
📊 Vale lembrar que o chamado “Uptober” é mais uma narrativa de mercado do que uma garantia técnica, e oscilações como a registrada neste ano são comuns em ativos de alta volatilidade como o bitcoin.
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