Bitcoin (BTC) está abaixo de preço crítico que pode levá-lo aos US$ 105 mil

Analistas do BTG Pactual observaram os mais recentes patamares de preço da criptomoeda para chegar ao diagnóstico.

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Publicado em 26/09/2025 às 18:51h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 26/09/2025 às 18:51h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
BTC precisa retomar a cotação dos US$ 111,5 mil para evitar correção ainda maior (Imagem: Shutterstock)
BTC precisa retomar a cotação dos US$ 111,5 mil para evitar correção ainda maior (Imagem: Shutterstock)
Se o mercado em geral de criptomoedas vem demonstrando fraqueza ao longo da semana, não é de se admirar que o Bitcoin (BTC) também esteja no vermelho, acumulando desconto de −5% nos últimos sete dias. Nesta sexta-feira (26), a moeda virtual era negociada ao redor de US$ 109,4 mil por volta das 18h30 (horário de Brasília).
Essa cotação marca um sinal de alerta para correções ainda maiores para o Bitcoin, na visão do BTG Pactual. Em relatório publicado nesta semana, o banco alertava, com base na análise gráfica do ativo, que se o BTC se consolidasse abaixo de US$ 111,5 mil, estaria em uma posição crítica.
"Partindo para uma análise do price action do Bitcoin, o ativo encontrou resistência na região de US$ 118 mil, deixando um topo mais baixo que o anterior, sinalizando alerta para a continuidade da tendência de baixista de curto prazo", afirmam os analistas João Galhardo, Lucas Josa e Mateus Parizotto, em relatório.
O trio de especialistas considera a região de preço em US$ 111,5 mil ao BTC como um ponto de suporte dos compradores, mas que ao perder esse patamar, a criptomoeda deixa de mirar novas máximas nas próximas semanas.
"Perdendo US$ 111,5 mil, o cenário abre espaço para que o Bitcoin teste a região de US$ 105 mil, suporte técnico relevante", conclui o trio de analistas do BTG Pactual.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em Bitcoin (BTC) há 30 dias, hoje você teria R$ 971,13. A moeda virtual é imbuída de uma filosofia liberal que traz para o criptoativo a possibilidade de ser usado como um sistema de pagamentos independente de órgãos reguladores e também independente de confiança entre as partes que estão relacionadas na transação.
Do ponto de vista macroeconômico, ativos de risco, como o Bitcoin, dependem nessa reta final do ano de leituras abaixo do esperado para inflação nos EUA, bem como melhoras do mercado de trabalho americano, para que assim o Federal Reserve possa iniciar um ciclo agressivo de cortes de juros por lá, despejando bilhões de dólares na renda variável.