Bitcoin (BTC) subiu tanto quanto nos últimos halvings? Compare
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
📈 O mercado de criptomoedas está em festa: o Bitcoin (BTC) atingiu uma nova máxima, alcançando a marca de US$ 98.300 e se aproximando do tão aguardado patamar de US$ 100 mil.
A alta foi impulsionada pela expectativa de que a administração do presidente eleito Donald Trump seja mais favorável ao setor, prometendo mudanças regulatórias que podem transformar o cenário cripto nos Estados Unidos.
Desde a vitória eleitoral em 5 de novembro, o setor de ativos digitais experimentou uma valorização expressiva, com um crescimento estimado em US$ 900 bilhões.
A equipe de transição de Trump já discute a criação de um cargo específico na Casa Branca para supervisionar políticas relacionadas a ativos digitais, algo sem precedentes nos EUA.
Essa posição estratégica poderá ter acesso direto ao presidente, reforçando a influência das criptomoedas no coração das decisões políticas.
Trump, que antes demonstrava ceticismo em relação ao Bitcoin e suas utilidades, mudou de postura.
Durante a campanha eleitoral, sua proximidade com grandes investidores do setor fortaleceu sua visão pró-cripto. Ele também propôs a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin, embora detalhes sobre a implementação ainda sejam incertos.
Para muitos analistas, atingir a marca de US$ 100 mil representa mais do que um marco financeiro. É uma resposta aos céticos que criticam o Bitcoin como especulativo e de pouca utilidade.
"É um momento de validação para o mercado", diz Caroline Mauron, cofundadora da Orbit Markets. Contudo, ela alerta que a volatilidade poderá aumentar à medida que esse marco se aproxima, com investidores apostando em movimentos de preço extremos.
Além disso, a alta recente foi alimentada por movimentos estratégicos de grandes players.
A MicroStrategy, conhecida como uma das maiores detentoras corporativas de Bitcoin, anunciou a emissão de US$ 2,6 bilhões em notas conversíveis para ampliar suas reservas do ativo digital.
A empresa, que anteriormente atuava como fabricante de software, agora se posiciona como uma referência no mercado cripto, com cerca de US$ 31 bilhões em Bitcoin em seus cofres.
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Outro fator que impulsiona o preço do Bitcoin é o crescimento dos ETFs (Fundos de Índice) voltados para a criptomoeda.
Após as eleições, o fluxo líquido para ETFs de Bitcoin nos EUA ultrapassou US$ 5,8 bilhões, elevando o total investido nesses veículos para US$ 100 bilhões pela primeira vez na história.
O otimismo atual contrasta fortemente com o cenário de 2022, quando fraudes e falências, como o caso da FTX, abalaram a confiança no mercado.
Agora, o setor espera que a administração Trump traga uma abordagem mais amigável e reduza o impacto das regulações severas impostas pela SEC nos últimos anos.
💲 Enquanto investidores acompanham de perto os desdobramentos políticos e econômicos, a pergunta dominante no mercado não é mais “se”, mas “quando” o Bitcoin ultrapassará os US$ 100 mil.
Apesar do entusiasmo, analistas alertam que a trajetória poderá ser marcada por volatilidade.
Com o apoio político de Trump, o mercado cripto parece estar em um novo momento de renascimento, mostrando que a resiliência e a inovação são parte essencial do DNA desse setor em constante evolução.
A criptomoeda teve uma valorização de 110% nos 365 dias que antecederam o halving da última sexta-feira (19).
Analistas divergem sobre porcentagem de alta, mas cripto precisa pelo menos se manter no nível atual