Bitcoin (BTC) bate novo recorde e se aproxima de US$ 100 mil com apoio de Trump

A alta foi impulsionada pela expectativa de que a administração do presidente eleito Donald Trump seja mais favorável ao setor.

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Publicado em 21/11/2024 às 08:38h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 21/11/2024 às 08:38h Atualizado 2 minutos atrás por Matheus Rodrigues
Para muitos analistas, atingir a marca de US$ 100 mil representa mais do que um marco financeiro (Imagem: Shutterstock)

📈 O mercado de criptomoedas está em festa: o Bitcoin (BTC) atingiu uma nova máxima, alcançando a marca de US$ 98.300 e se aproximando do tão aguardado patamar de US$ 100 mil.

A alta foi impulsionada pela expectativa de que a administração do presidente eleito Donald Trump seja mais favorável ao setor, prometendo mudanças regulatórias que podem transformar o cenário cripto nos Estados Unidos.

Desde a vitória eleitoral em 5 de novembro, o setor de ativos digitais experimentou uma valorização expressiva, com um crescimento estimado em US$ 900 bilhões.

A equipe de transição de Trump já discute a criação de um cargo específico na Casa Branca para supervisionar políticas relacionadas a ativos digitais, algo sem precedentes nos EUA.

Essa posição estratégica poderá ter acesso direto ao presidente, reforçando a influência das criptomoedas no coração das decisões políticas.

Trump, que antes demonstrava ceticismo em relação ao Bitcoin e suas utilidades, mudou de postura.

Durante a campanha eleitoral, sua proximidade com grandes investidores do setor fortaleceu sua visão pró-cripto. Ele também propôs a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin, embora detalhes sobre a implementação ainda sejam incertos.

O simbolismo dos US$ 100 mil

Para muitos analistas, atingir a marca de US$ 100 mil representa mais do que um marco financeiro. É uma resposta aos céticos que criticam o Bitcoin como especulativo e de pouca utilidade.

"É um momento de validação para o mercado", diz Caroline Mauron, cofundadora da Orbit Markets. Contudo, ela alerta que a volatilidade poderá aumentar à medida que esse marco se aproxima, com investidores apostando em movimentos de preço extremos.

Além disso, a alta recente foi alimentada por movimentos estratégicos de grandes players.

A MicroStrategy, conhecida como uma das maiores detentoras corporativas de Bitcoin, anunciou a emissão de US$ 2,6 bilhões em notas conversíveis para ampliar suas reservas do ativo digital.

A empresa, que anteriormente atuava como fabricante de software, agora se posiciona como uma referência no mercado cripto, com cerca de US$ 31 bilhões em Bitcoin em seus cofres.

➡️ Leia mais: Número de investidores em cripto supera o da Bolsa e novo ‘boom’ pode estar próximo

ETFs e fluxo de investimentos

Outro fator que impulsiona o preço do Bitcoin é o crescimento dos ETFs (Fundos de Índice) voltados para a criptomoeda.

Após as eleições, o fluxo líquido para ETFs de Bitcoin nos EUA ultrapassou US$ 5,8 bilhões, elevando o total investido nesses veículos para US$ 100 bilhões pela primeira vez na história.

O otimismo atual contrasta fortemente com o cenário de 2022, quando fraudes e falências, como o caso da FTX, abalaram a confiança no mercado.

Agora, o setor espera que a administração Trump traga uma abordagem mais amigável e reduza o impacto das regulações severas impostas pela SEC nos últimos anos.

E agora, Bitcoin?

💲 Enquanto investidores acompanham de perto os desdobramentos políticos e econômicos, a pergunta dominante no mercado não é mais “se”, mas “quando” o Bitcoin ultrapassará os US$ 100 mil.

Apesar do entusiasmo, analistas alertam que a trajetória poderá ser marcada por volatilidade.

Com o apoio político de Trump, o mercado cripto parece estar em um novo momento de renascimento, mostrando que a resiliência e a inovação são parte essencial do DNA desse setor em constante evolução.