2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Enquanto dezenas de empresas já lançaram suas criptomoedas vinculadas ao dólar, o euro ainda conta com poucas opções. No entanto, no que depender dos governos dos países da Europa, esse setor pode ganhar uma forte concorrência nos próximos meses.
Ao menos nove bancos que atuam na Europa se juntaram para criar uma stablecoin vinculado ao euro, a divisa oficial do bloco. Eles formam um consórcio que será sediado em Amsterdã, capital da Holanda.
A iniciativa não tem a ver com a União Europeia e, caso prospera, deverá ser uma concorrência ao token que está sendo planejado pelo órgão. O Banco Central Europeu tem planos de desenvolver um ativo deste modelo, mas não está animado sobre os benefícios que isso pode trazer à economia do bloco.
"A iniciativa fornecerá uma alternativa europeia real ao mercado de stablecoins dominado pelos EUA, contribuindo para a autonomia estratégica da Europa em pagamentos", disseram os bancos.
Leia mais: Gigante global escolhe o Brasil e traz 6 novos BDRs para B3; veja opções
Fazem parte do consórcio os seguintes bancos: ING (Espanha), Unicredit (Itália), DekaBank (Alemanha), Banca Sella (Itália), KBC (Bélgica), Danske Bank (Dinamarca), SEB (Suécia), Caixa Bank (Espanha) e Raiffeisen Bank International (Áustria). A previsão é que em breve seja divulgado o nome de quem vai atuar como CEO do consórcio que funcionará como uma empresa independente.
As stablecoins são moedas virtuais que estão pareadas a um ativo do mundo real -neste caso, o euro. Assim, elas seguem a cotação do ativo físico, pois estão lastreadas nela.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores