Ação de bancão brasileiro pode saltar quase 50%, veja qual é
Para os analistas, os resultados devem ser favorecidos, sobretudo, pelas taxas de juros altas.
O Banco do Brasil (BBAS3) registrou um lucro líquido de R$ 9,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O resultado é 8,8% maior que o do mesmo período de 2023.
De acordo com o BB, o dado é reflexo da "execução de uma estratégia direcionada à proximidade com o cliente e materializada, cada vez mais, na experiência Fígital, da concessão sustentável do crédito, da diversificação das receitas e do controle de custo".
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No primeiro trimestre de 2024, o Banco do Brasil obteve R$ 8,3 bilhões em receitas de prestação de serviços. A cifra subiu 2,6% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionada sobretudo pela linhas de comissão de seguros, previdência e capitalização (+11,5%), administração de fundos (+5,8%) e consórcios (+20,3%).
Com isso, a margem financeira bruta do banco foi de R$ 25,7 bilhões, alta anual de 21,6%. O ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) marcou 21,7%, contra 21% no primeiro trimestre de 2023 e 22,5% no quarto trimestre de 2023.
A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, alcançou R$ 1,14 trilhão, com uma alta de 10,2%.
Já o índice de inadimplência subiu de 2,6% para 2,90% em um ano. O BB ressaltou, contudo, que a taxa segue abaixo da média do sistema financeiro nacional (3,20%).
Com isso, as provisões contra o risco de crédito somaram R$ 8,5 bilhões. A cifra é 45,9% maior que a do mesmo período de 2023, mas reduziu 14,4% em relação ao quarto trimestre do ano passado.
De acordo com o banco, a despesa com provisões "está alinhada ao tamanho da carteira de crédito e reflete também os movimentos de normalização dos índices de inadimplência das carteiras PJ e Agro, que estavam abaixo da média histórica".
Com a alta do lucro, o Banco do Brasil anunciou o pagamento de R$ 2,6 bilhões em dividendos e JCP (Juros sobre o Capital Próprio). Os proventos somam um valor bruto de aproximadamente R$ 0,45 por ação e serão pagos no dia 21 de junho para os acionistas registrados em 11 de junho.
Para os analistas, os resultados devem ser favorecidos, sobretudo, pelas taxas de juros altas.
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