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O Banco Central Europeu decidiu, nesta quinta-feira (7), pela manutenção da taxa básica de juros no patamar atual, acima de 4%.
🏦 A decisão afeta as três taxas de juros que regem refinanciamento (4,5%), empréstimos (4,75%) e depósitos (4%) no bloco econômico. Sem alteração, o índice permanece no maior nível já registrado na região.
Segundo o órgão, a manutenção se dá pela expectativa de queda da inflação, mas pela parcimônia no resultado real dos preços. Os analistas afirmam que a média de reajuste nos países da zona do euro deve terminar o ano em 2,6% -antes, a projeção era de 2,3%.
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O Banco Central ainda acredita que a taxa chegue a 2% em 2025 e 1,9% em 2026. No ano passado, o índice acumulado foi de 3,4%.
"O Conselho do BCE está determinado a assegurar o retorno atempado da inflação ao seu objetivo de médio prazo de 2%”, destacou o Comitê.
"Com base na sua atual avaliação, o Conselho do BCE considera que as taxas de juro diretoras do BCE estão em níveis que, se forem mantidos por um período suficientemente longo, darão um contributo substancial para esse fim”, frisou.
Conforme balanço divulgado no fim do mês passado, as contas da zona do euro registraram uma baixa de 1,2 bilhão de euros em 2023. O resultado -que contrasta com duas décadas de lucro- está relacionado ao uso do caixa para garantir a estabilização dos preços na região.
💸 O banco reportou um aumento de quase 700% nos gastos líquidos com juros da dívida, que fechou o ano em 7,1 bilhões de euro, contra 900 milhões de euro do ano anterior.
O balanço patrimonial do ano fechou com queda de 24 bilhões de euro, em 674,5 bilhões de euros. 63% da carteira de ativos correspondia a ativos que tinham como plano de fundo a política monetária do bloco econômico.
A entidade destaca que o prejuízo será adicionado aos próximos balanços para ser recompensado por lucros futuros.
"O prejuízo do BCE, após quase duas décadas de lucros substanciais, reflete a função e as necessárias medidas de política do Eurosistema no cumprimento do seu mandato primordial de manter a estabilidade de preços e não tem impacto na capacidade da instituição para conduzir uma política monetária eficaz”, disse o órgão.
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