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🚨 A B3 (B3SA3) anunciou nesta sexta-feira (5) que estuda reduzir o ciclo de liquidação das operações com ações de D+2 para D+1, ou seja, de dois dias úteis após a negociação para apenas um.
A mudança, se confirmada, deverá entrar em vigor em fevereiro de 2028 e colocará o mercado brasileiro em linha com os principais centros financeiros do mundo, como Estados Unidos e Europa.
Hoje, ao comprar uma ação na B3, o investidor só tem a operação liquidada efetivamente dois dias úteis depois. A alteração para D+1 encurtaria esse prazo pela metade, trazendo mais agilidade e eficiência operacional ao mercado.
Segundo a bolsa, o ajuste faz parte de um processo global de modernização das infraestruturas de negociação e compensação.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a SEC (Securities and Exchange Commission) já determinou a adoção do modelo T+1 (equivalente ao D+1 brasileiro), que começou a vigorar em maio de 2024. A Europa segue no mesmo caminho.
A B3 informou que criou um Comitê da Indústria, formado por representantes das maiores instituições financeiras, para conduzir o processo. Esse grupo será responsável por definir prioridades, diretrizes e decisões estratégicas sobre a implementação.
Além do comitê, haverá grupos técnicos de trabalho encarregados de realizar estudos detalhados sobre as adaptações necessárias nos sistemas de negociação, custódia e liquidação.
Após a conclusão das análises, esses grupos encaminharão relatórios com recomendações ao Comitê, que consolidará um plano de ação para a migração.
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De acordo com a B3, o prazo até fevereiro de 2028 é considerado essencial para permitir que toda a indústria — corretoras, bancos, fundos e investidores institucionais — possa se preparar e realizar testes de sistemas e processos.
Entre as alternativas em estudo estão dois modelos de implementação:
A escolha entre os dois formatos será definida em conjunto com a Câmara da Indústria.
A expectativa é que o novo ciclo de liquidação reduza riscos operacionais, aumente a confiança de investidores estrangeiros e deixe o Brasil mais competitivo frente a outros mercados.
📈 A B3 também destacou que, para investidores individuais, a mudança pode trazer impactos positivos indiretos, como maior rapidez na disponibilidade de recursos após a venda de ativos, embora os custos e adaptações de infraestrutura fiquem concentrados principalmente nas instituições financeiras.
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Segundo o levantamento, em agosto os estrangeiros compraram R$ 274,8 bilhões em ações e venderam R$ 273,65 bilhões.