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Aura Minerals (AURA33) anunciou na terça-feira (4) que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de dividendo de US$ 0,48 por ação ordinária, equivalente a cerca de US$ 40,1 milhões.O pagamento será feito em 21 de novembro de 2025 aos acionistas registrados até o fim do pregão de 17 de novembro de 2025.
💰 Os titulares de
BDRs (Brazilian Depositary Receipts) receberão US$ 0,16 por BDR (relação de 1 ação para 3 BDRs), com pagamento até 2 de dezembro de 2025, em reais, conforme taxa de câmbio a ser divulgada previamente. Segundo comunicado, como exemplo, os detentores de BDRs receberão:
- Dividendo anunciado em 04 de novembro de 2025: US$ 0,16 por BDR;
- Taxa de câmbio, do fechamento de 03 de novembro de 2025 de USD para BRL: BRL 5,3499 por USD;
- Dividendos a pagar aos detentores de BDRs: BRL 0.855984 por BDR;
- Data de Registro para direito ao dividendo: 17 de novembro de 2025;
- Data de Pagamento: Até 2 de dezembro de 2025.
Lucro líquido de US$ 5,6 milhões no 3T25
A Aura Minerals anunciou lucro líquido de US$ 5,6 milhões no 3T25 (3º trimestre de 2025), revertendo o prejuízo de US$ 11,9 milhões registrado no mesmo trimestre de 2024. Segundo a empresa, o desempenho foi impulsionado por um crescimento de 125% no lucro operacional, reflexo do aumento da receita líquida.
🤑 A produção total atingiu 74.227 GEO (onças equivalentes de ouro) no trimestre, crescimento de 16% sobre o 2T25 e de 9% frente ao 3T24, considerando preços correntes. Em preços constantes, a Aura registrou produção histórica, com alta de 17% em relação ao trimestre anterior.
O resultado produtivo recorde foi puxado pelo avanço de Almas, que elevou sua produção de 12.917 para 15.088 GEO entre o 2T25 e o 3T25; pelo primeiro trimestre cheio de operação de Borborema, alcançando 10.219 GEO frente a 2.577 GEO no trimestre anterior; e pela continuidade operacional das minas Apoena, Aranzazu e Minosa.
A empresa ainda registrou volume de vendas de 74.907 GEO no 3T25, um aumento de 20% em relação ao 2T25 e de 10% em comparação ao 3T24, com base em preços correntes dos metais. A receita líquida atingiu o recorde de US$ 247,8 milhões, 30% acima do trimestre anterior e 59% maior que um ano antes, impulsionada pela valorização do ouro e pelo maior volume comercializado.
💲 Segundo a companhia, o Ebitda ajustado chegou a US$ 152,1 milhões, também recorde, crescimento de 43% na base trimestral e de 95% na anual, marcando o quinto trimestre seguido de avanços. A margem Ebitda expandiu 11 pontos percentuais e alcançou 61%. Além disso, ao final do 3T25, a dívida líquida somava US$ 63,8 milhões, queda de 77% em relação ao 2T25 e de 56% frente ao 3T24.
"Continuamos focados em gerar valor consistente aos nossos acionistas por meio da distribuição trimestral de dividendos, do avanço na aquisição da MSG e do cumprimento de nosso guidance de produção e custos para 2025, entre 266.000 e 300.000 GEO" comentou Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura em comunicado.