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📈 O grupo britânico de direitos humanos Stop Uyghur Genocide lançou uma campanha judicial visando impedir a potencial oferta pública inicial (IPO) da Shein em Londres, citando preocupações sobre práticas trabalhistas da empresa.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) por um escritório de advocacia representando o grupo.
O escritório Leigh Day, especializado em direitos humanos, enviou uma carta à Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido, solicitando que o órgão regulador rejeite qualquer tentativa da Shein de listar suas ações na bolsa de valores de Londres.
A FCA, até o momento, não comentou o pedido, enquanto a Shein não respondeu às solicitações da Reuters para comentar o assunto.
Na terça-feira, a Anistia Internacional do Reino Unido se posicionou criticamente sobre o potencial IPO da Shein em Londres, descrevendo-o como um “emblema da vergonha” para a bolsa londrina, devido aos padrões trabalhistas e de direitos humanos considerados "questionáveis" da empresa de moda rápida.
📊 Fontes informaram à Reuters na segunda-feira (24) que a Shein já submeteu documentos confidenciais ao regulador de mercados britânico em junho, iniciando o processo para uma possível listagem ainda este ano.
Em resposta às críticas, a empresa afirmou estar investindo no fortalecimento da governança e compliance em sua cadeia de fornecimento.
É importante notar que a FCA não possui poderes investigativos ou de aplicação relacionados a supostas violações de leis que não estão sob sua competência direta, como a Lei da Escravidão Moderna ou legislação tributária.
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