Ativistas fazem protestos para impedir IPO da Shein em Londres

Em resposta às críticas, a empresa afirmou estar investindo no fortalecimento da governança e compliance em sua cadeia de fornecimento.

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Publicado em 26/06/2024 às 15:47h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 26/06/2024 às 15:47h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) por um escritório de advocacia representando o grupo.

📈 O grupo britânico de direitos humanos Stop Uyghur Genocide lançou uma campanha judicial visando impedir a potencial oferta pública inicial (IPO) da Shein em Londres, citando preocupações sobre práticas trabalhistas da empresa.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26) por um escritório de advocacia representando o grupo.

O escritório Leigh Day, especializado em direitos humanos, enviou uma carta à Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido, solicitando que o órgão regulador rejeite qualquer tentativa da Shein de listar suas ações na bolsa de valores de Londres.

A FCA, até o momento, não comentou o pedido, enquanto a Shein não respondeu às solicitações da Reuters para comentar o assunto.

Na terça-feira, a Anistia Internacional do Reino Unido se posicionou criticamente sobre o potencial IPO da Shein em Londres, descrevendo-o como um “emblema da vergonha” para a bolsa londrina, devido aos padrões trabalhistas e de direitos humanos considerados "questionáveis" da empresa de moda rápida.

📊 Fontes informaram à Reuters na segunda-feira (24) que a Shein já submeteu documentos confidenciais ao regulador de mercados britânico em junho, iniciando o processo para uma possível listagem ainda este ano.

Em resposta às críticas, a empresa afirmou estar investindo no fortalecimento da governança e compliance em sua cadeia de fornecimento.

É importante notar que a FCA não possui poderes investigativos ou de aplicação relacionados a supostas violações de leis que não estão sob sua competência direta, como a Lei da Escravidão Moderna ou legislação tributária.