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🇦🇷 Dados divulgados nesta terça-feira (12) mostram que a inflação da Argentina desacelerou e terminou o mês de fevereiro em 13,2%.
Esse número representa uma desaceleração de quase um terço em relação ao índice de janeiro, quando a inflação foi de 20,6%. Com isso, a Argentina tem uma inflação acumulada de 276,2% nos últimos 12 meses.
Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também mostrou que uma família com quatro pessoas precisou de, ao menos, 690 mil pesos (cerca de R$ 4,1 mil) para superar a marca da pobreza.
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Os maiores aumentos foram registrados na Comunicação (24%), no Transporte (21%) e na Infraestrutura (20%). Roupas (7%), Cultura (8%) e Educação (10%) tiveram os menores avanços.
A Província de Buenos, onde está situada a capital federal, foi a que apresentou a maior alta, de 15%, acima da média nacional.
“Esta dinâmica é resultado do programa econômico implementado pelo Governo a partir de dezembro. O mesmo visa ordenar as variáveis macroeconômicas e estabilizar expectativas através da combinação das âncoras fiscal, monetária e cambial com medidas de normalização e desburocratização do comércio”, disse comunicado do gabinete de Javier Milei.
Apesar do número positivo, a Argentina mantém a inflação mensal mais alta do mundo, superando a vizinha Venezuela que registrou deflação de 0,5%. No acumulado do bimestre, os preços subiram 36,6%, ainda segundo o IPC.
Ao jornal argentino La Nación, Camilo Tiscornia, diretor da consultoria C&T, destaca que o dado é positivo e que deve ser comemorado. “É muito importante também a queda da inflação central, que baixou de 20% em janeiro para 12,3%em fevereiro. Essa é a melhor medida neste momento em que há tanto aumento regulamentado", pontuou.
💰 O resultado da inflação veio um pouco abaixo do que esperava o governo, que apostava em 15%. Desde dezembro do ano passado, o Ministério da Economia, chefiado por Luís Caputo, tem feito um forte ajuste fiscal e controle monetário.
Com isso, antes dos números do IPC, a equipe de Milei decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia de 100% para 80% ao ano. A medida, segundo o Banco Central, se justifica nos sinais visíveis de redução da incerteza macroeconômica, conforme informou na noite da segunda-feira (12).
O banco também pontuou que houve estabilização na diferença do dólar oficial e das cotações paralelas. Atualmente, o chamado dólar blue, negociado pelas ruas do país, está cotado a 1.020 pesos, enquanto o oficial, nas casas de câmbio, é vendida a R$ 894.
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