21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
💉 Na última segunda-feira (26), o Ministério da Saúde da Argentina anunciou que irá revisar suas políticas de saúde pública. A informação foi divulgada após reunião entre o ministro da Saúde do país, Mario Lugones, e do Secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr.
Segundo o governo, a decisão tem como objetivo "passar de um modelo sanitário centrado em reparar a doença para um focado em cuidar da saúde com base em evidência científica". Além de "ordenar, atualizar e tornar mais transparentes estruturas e processos que, por anos, funcionaram com sobreposições, normas obsoletas e escassa supervisão".
O governo argentino vai promover que as vacinas, como padrão mínimo, passem por ensaios clínicos com grupo placebo, algo já "exigido para outros produtos médicos". "Um exemplo claro dessa necessidade é a vacina contra a Covid-19, administrada sem grupo de controle e sob condições excepcionais de aprovação", diz o anúncio.
Leia também: Trump adia tarifa de 50% contra UE até 9 julho
O Ministério da Saúde também vai propor um debate sobre o uso de autorizações rápidas para medicamentos de altíssimo custo, especialmente aqueles para crianças e doenças raras. Além disso, será iniciada "uma agenda abrangente para revisar e restringir o uso de aditivos sintéticos potencialmente perigosos em produtos alimentícios".
🗣️ "A iniciativa também questiona o papel de certos ingredientes utilizados pela indústria alimentícia e seu possível vínculo com o aumento de doenças crônicas", diz o comunicado. Ainda em nota, o país diz que vai focar nos processos de fabricação e supervisão das vacinas. "Um exemplo claro dessa necessidade é a vacina contra a Covid-19, aplicada sem grupo de controle e sob condições de aprovação excepcionais", justificam.
Além disso, a Argentina também reafirmou sua saída da OMS (Organização Mundial da Saúde). A administração de Javier Milei criticou a OMS, afirmando que suas decisões são motivadas por interesses políticos e não por fundamentos científicos.
"Hoje, a evidência indica que as receitas da OMS não funcionam, porque não estão baseadas em ciência, mas em interesses políticos e estruturas burocráticas que resistem a revisar seus próprios erros", diz o comunicado. A Argentina informou que deixaria a OMS em fevereiro deste ano, logo após a decisão de Donald Trump de retirar os EUA do órgão.
Na época, Trump disse que a organização exigia "pagamentos injustamente onerosos" dos EUA. Já Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a Argentina da OMS devido a “diferenças sobre a gestão sanitária”, particularmente durante a pandemia de Covid-19.
💬 Segundo Manuel Adorni, porta-voz da presidência da Argentina, a OMS e o ex-presidente, Alberto Fernández, conduziram o país ao "maior confinamento da história da humanidade e à falta de independência da influência política de alguns estados”.
Adorni, na época, declarou que a Argentina não aceitará que uma organização internacional interfira em sua soberania, incluindo a área da saúde. Ele ainda pontuou que o governo não depende de apoio financeiro da OMS para a saúde.
“Pelo contrário, dá ao país maior flexibilidade para implementar políticas adaptadas ao contexto e aos interesses exigidos pela Argentina, bem como maior disponibilidade de recursos, reafirmando nosso caminho em direção a um país com soberania também em questões de saúde”, afirmou.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores