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A União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC) anunciou uma paralisação para esta quinta-feira (4). No entanto, estima-se que apenas 20% da categoria tenha aderido à greve, conforme dados de entidades que representam os motoristas.
Embora o grupo faça algumas reivindicações, a maior parte dos caminhoneiros teme o uso político da categoria. Para muitos, as pautas seriam uma espécie de plano de fundo para que políticos mostrem força a favor do projeto de anistia contra os presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília.
“É uma proposição nacional para os cerca de 1,2 milhão de caminhoneiros autônomos do País. Vemos grande aderência neste movimento, mas as pessoas são livres para dizer se querem vir participar ou não. Fizemos embasamento legal para o movimento ter legalidade”, disse o representante da entidade, Francisco Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro.
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O representante montou uma lista de 18 reivindicações, como estabilidade contratual, reestruturação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas e atualização do piso mínimo do frete, especialmente para veículos de nove eixos. Eles também pedem que sejam regularizadas as situações de motoristas que foram autuados em paralisações anteriores.
A eventual paralisação ganhou repercussão nas redes sociais depois da adesão do desembargador aposentado Sebastião Coelho, bastante conhecido no meio. No entanto, outras entidades dizem que não aderem ao movimento porque ele foi criado por motivações políticas.
“Existe de fato um movimento velado para induzir transportadores a parar o País por outra pauta, trazer os caminhoneiros a entrar na manifestação e depois ampliar a pauta para tom político. Não apoiamos isso e orientamos que os caminhoneiros não adiram para não serem prejudicados”, frisou Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
Nos últimos anos, o Brasil viu algumas greves de caminhoneiros paralisarem avenidas e rodovias pelo País, em meio a diversas reivindicações. A maior aconteceu em maio de 2018, no governo de Michel Temer, quando o grupo pedia pela redução do preço do diesel, combustível mais usado no abastecimento dos veículos de grande porte.
A mobilização foi feita de forma descentralizada por meio das redes sociais e gerou paralisações em diversos estados. Além disso, repercutiu no abastecimento de todos os estados, já que as principais vias de ligação estavam interrompidas.
Um estudo feito à época destacou que a greve ocasionou um prejuízo de R$ 5 bilhões à economia brasileira, com destaque para o agronegócio. No final, alguns dos pedidos foram atendidos, como a diminuição de até R$ 0,46 no preço do combustível e o estabelecimento de uma tabela mínima de frete para todo o País.
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