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💰 O diretor-executivo da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), José Carlos Doherty, afirmou nesta quinta-feira (7), que a entidade deve ter até o segundo semestre uma base de dados de investimentos no exterior.
Segundo Doherty, o documento está em fase de estruturação e levantamento de informações. Ele disse que atualmente existe aproximadamente R$ 350 bilhões de recursos destinados aos investimentos fora do País em 1,9 mil fundos.
Além disso, conforme diz, há um volume pequeno em comparação aos cerca de R$ 8 trilhões da indústria de fundos brasileira, “mas vem crescendo”, disse durante evento realizado pela Alfi (Associação da Indústria de Fundos de Luxemburgo).
Doherty atribuiu o crescimento à regulação 175, que permite a alocação de investimentos de varejo em fundos com 100% de ativos internacionais. “A regulação 175 é transformadora e coloca a indústria de fundos e agentes em outro patamar”, disse.
Para o presidente da Anbima, Carlos André, o mercado está pronto para utilizar os ativos internacionais para diversificação. “Vejo um ambiente mais desenvolvido e propenso as alocações no exterior”, disse. Ele complementa que há mais vantagens e opções de contas internacionais, com maior familiaridade da sociedade e dos investidores em potencial.
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