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A Americanas (AMER3) comunicou, via fato relevante, nesta sexta-feira (17), que pediu ao juízo de sua recuperação judicial a convocação de assembleia de credores a ser realizada no dia 19 de dezembro (primeira chamada). A segunda convocação é para o dia 22 de janeiro de 2024.
O intuito da assembleia é votar o plano de reestruturação da Americanas. O plano de recuperação judicial da varejista estima uma injeção de R$ 12 bilhões de seus acionistas de referência (Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles).
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A Americanas divulgou, na última quinta-feira (16), projeções para 2025. Segundo a varejista, se o plano de recuperação judicial for aprovado pelos credores, a empresa buscará se tornar uma companhia menor, com foco em lojas físicas, com estratégia que visa uma receita menor, porém com margem maior.
O CEO da Americanas, Leonardo Coelho, afirmou, durante teleconferência com investidores nesta semana, que não quer ser um concorrente do Mercado Livre a curto prazo, ou seja, a ideia é melhorar a experiência no canal físico e ter um crescimento mais lento, porém rentável, no digital.
“Estamos passando por um momento de acomodação, mas parece que conseguimos voltar a ter um crescimento rentável no digital. Não vamos ser um concorrente do Mercado Livre a curto prazo, mas vai ser importante para complementar nossa loja física”, afirmou o diretor-presidente da Americanas, Leonardo Coelho, em teleconferência com investidores.
As projeções da Americanas para 2025 são otimistas. A companhia visa, por exemplo, sair de um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização) recorrente negativo de R$ 2,92 bilhões em 2022 para um Ebitda recorrente positivo de R$ 2,2 bilhões em 2025.
Outro ponto é a mudança no patrimônio líquido. A projeção prevê um patrimônio líquido positivo em dezembro de 2025. A varejista, entretanto, divulgou patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões.
"A projeção aqui divulgada é baseada nas expectativas da Companhia sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de fatores alheios à vontade da Companhia, tais como condições de mercado, desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais", informou a Americanas em fato relevante.
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