Petrobras (PETR4): Dividendo extraordinário pode ser ameaçado com queda do petróleo?
Em 2024, a empresa pagou R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários.
⚖️ Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello, na noite desta quinta-feira (24).
Isso porque o ministro da Suprema Corte negou recurso da defesa de Collor que tentava a revisão de sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Vale lembrar que, ainda na década de 90, quando Collor foi presidente do Brasil, ele também teve acusações pelos mesmos crimes. Só que agora ele pode ser preso pelas irregularidades cometidas durante esquema fraudulento entre 2010 e 2014, que o levaram à condenação em 2023, mas que apenas agora a sua prisão foi determinada.
Dessa vez, Moraes interpretou que os pedidos da defesa de Collor apenas visavam evitar o fim do processo que já o condenou.
"A manifesta inadmissibilidade dos embargos, conforme a jurisprudência da Corte, revela o caráter meramente protelatório dos infringentes, autorizando a certificação do trânsito em julgado e o imediato cumprimento da decisão condenatória", decidiu o ministro.
Collor é considerado culpado quando era antigo dirigente do PTB, quando foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora — atual Vibra Energia (VBBR3) —, empresa subsidiária da Petrobras (PETR4), e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa.
Até o fechamento desta reportagem, a defesa do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor não havia se pronunciado oficialmente à imprensa.
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Em 2024, a empresa pagou R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários.
Segundo comunicado, o entendimento busca encerrar litígios contratuais existentes entre as partes.