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Embora pareça algo positivo, ser gentil com os sistemas de inteligência artificial não é a melhor opção. Além de não mudar as respostas dadas pela máquina, ainda gera um consumo de energia desnecessário.
🤖 Essas afirmações foram feitas por pesquisadores que estudam aplicativos de IA e pelas empresas que disponibilizam o serviço. Dizer “por favor” e “obrigado” têm um efeito insignificante na relação com a máquina e não contribui em nada para as respostas.
Um estudo publicado nesta semana, feito por estudiosos da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, mostra que a qualidade das respostas não sofre alteração por causa da educação do usuário. De fato, o tom usado nos comandos pode causar alguma influência, mas não é o fato de agradecer que vai fazer os resultados serem mais satisfatórios, de acordo com os cientistas.
“Se a resposta da nossa IA vai se desviar depende do treinamento do LLM que fornece as representações dos tokens e dos tokens substanciais no nosso comando — não se fomos educados com ela ou não”, explicou o estudo. “Portanto, ser educado (ou não) tem efeito insignificante sobre se e quando um ponto de inflexão ocorre”, escreveram os cientistas no artigo publicado na revista Arxiv.
O estudo é publicado poucos dias depois que o CEO do ChatGPT, Sam Altman, destacou que dizer palavras carinhosas à IA pode custar caro. Uma estimativa da companhia é que até US$ 700 mil sejam consumidos diariamente só para manter o serviço funcionando, mas a conta fica ainda maior por causa de palavras como “obrigado” ditas pelos usuários.
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“Fico imaginando quanto dinheiro a OpenAI já perdeu em contas de luz pelas pessoas que dizem ‘por favor’ e ‘obrigado’ aos modelos", escreveu um internauta. "Dezenas de milhões de dólares bem gastos — nunca se sabe", respondeu Altman.
Além do gasto monetário direto, há uma preocupação com o consumo de energia e água, que são itens necessários para fazer esses produtos -como Deep Seek e Copilot- funcionarem. Isso porque os servidores que alimentam a IA estão baseados nesses dois produtos que são caro e escasso, respectivamente.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia publicaram um estudo, em 2023, mostrando que cada resposta gerada pelos robôs de IA consomem o equivalente a uma garrafa de água. A quantidade de líquido é usada para o resfriamento dos servidores, que dependem ainda mais conforme o modelo de funcionamento e a complexidade da resposta.
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