Agenda da Semana: Brasil terá 1º ‘Super Quarta’ de 2025 com possível alta na Selic

No Brasil, as atenções estão voltadas para a reunião do Copom do Banco Central, que ocorre nesta quarta-feira (29).

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Publicado em 26/01/2025 às 21:57h - Atualizado 5 horas atrás Publicado em 26/01/2025 às 21:57h Atualizado 5 horas atrás por Matheus Rodrigues
O mercado antecipa um aumento de 1 p.p. na taxa Selic, elevando-a para 13,75% ao ano (Imagem: Shutterstock)

🚨 A primeira "Super Quarta" de 2025 promete mexer com o mercado nesta última semana de janeiro, com decisões sobre a política monetária no Brasil, Estados Unidos e Europa.

No Brasil, as atenções estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que ocorre nesta quarta-feira (29).

O mercado antecipa um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 13,75% ao ano.

Essa possível alta reflete a preocupação das autoridades monetárias em conter as pressões inflacionárias persistentes.

Além disso, a comunicação do Banco Central que acompanha a decisão será um ponto de destaque, pois pode sinalizar se o ciclo de aperto monetário continuará ou se haverá uma pausa para avaliar novos dados econômicos.

A semana também reserva importantes divulgações de indicadores no cenário doméstico.

Os números de geração de empregos formais, apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), devem ser divulgados na quinta-feira, enquanto a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) trará a taxa de desemprego do período.

Esses dados são acompanhados de perto, pois ajudam a moldar a política econômica e a percepção sobre a atividade econômica no país.

Outros pontos relevantes incluem o resultado nominal do setor público consolidado e a relação entre dívida líquida e PIB, ambos previstos para o final da semana.

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EUA

Nos Estados Unidos, o foco está na decisão de juros do Federal Reserve, também na quarta-feira.

Apesar das recentes declarações do presidente Donald Trump, que defendeu cortes na taxa básica como estratégia para estimular a economia, a maioria dos analistas acredita que o Fed manterá as taxas inalteradas até pelo menos junho.

Essa percepção é corroborada pelo acompanhamento do mercado, que indica estabilidade nas apostas para os próximos meses.

Além disso, dados importantes, como o Núcleo do PCE e o Deflator das Despesas com Consumo Pessoal, serão divulgados na quinta e sexta-feira, e devem oferecer pistas sobre os rumos da inflação na maior economia do mundo.

Europa

📊 Na Europa, a agenda também está repleta de eventos relevantes. O Banco Central Europeu (BCE) anunciará sua decisão de política monetária na quinta-feira, e as expectativas são de uma leve redução na taxa de juros, de 3% para 2,75%.

Além disso, será divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro, com projeções indicando um crescimento anual moderado, mas uma desaceleração no comparativo trimestral.