Dividendos em euro: Carrefour (CRFB3) pode pagar quase R$ 5 por BDR
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Essa é a última semana que o Carrefour (CRFB3) negocia suas ações diretamente na bolsa de valores brasileira. A partir da próxima sexta-feira (30), os papéis deixarão de ser comprados e vendidos na B3, conforme movimento aprovado pelos acionistas.
🛒 No entanto, antes disso, na quarta (28), a companhia de varejo deve aprovar o pagamento de dividendos aos acionistas nacionais. O repasse previsto é de 0,92 euros, equivalente a R$ 5,90 por cada ação ordinária.
O provento será depositado aos acionistas que escolheram por manter o BDR da companhia na carteira. A data de corte será o próximo dia 2 de junho, com pagamento a ser realizado já no dia seguinte, segundo comunicado divulgado pela empresa.
Deste valor, será descontado Imposto de Renda e IOF, além do spread bancário que incide sobre câmbios. Desta forma, a expectativa é que os investidores recebam R$ 4,93 por cada BDR na carteira.
A saída do Carrefour da B3 foi bastante discutida nas últimas semanas, depois da proposta do grupo de unificar seus ativos na bolsa francesa. A deslistagem deu aos investidores a possibilidade de escolher como gostaria de ser remunerados, se com a venda dos papeis, conversão em BDR ou de forma mista.
💸 Leia mais: BC libera resgate automático de Valores a Receber a partir desta terça (27)
Os papéis do supermercado vão embora, mas logo eles voltam em outro modelo. A previsão é que o Carrefour comece a negociar BDRs na B3 no mesmo dia 2 de junho, conforme cronograma da matriz francesa.
Os BDRs serão fatias do ativo negociado na bolsa de Paris, mas este disponível direto na bolsa brasileira. Ainda não se sabe qual será a proporção de cada papel e o valor a ser negociado.
Nesta terça (27), os papéis do Carrefour são negociados por 14,55 euros, com uma leve alta de 0,2% no dia. Desde o começo do ano, o ativo acumula variação positiva de 6,4%, de acordo com dados da Euronext Paris.
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.