Prejuízo da CBA (CBAV3) cresce mais de 7 vezes no 4t23 e atinge R$ 586 milhões
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
📈 As ações da Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) tiveram uma forte valorização nesta sexta-feira (4), impulsionadas por recomendações positivas de grandes instituições financeiras, como o Bank of America e a Ágora Investimentos.
Às 13h25, os papéis da empresa registravam alta de 7,39%, cotados a R$ 6,10, chegando a subir até 9,51% no pico do dia.
O Bank of America alterou sua recomendação de neutra para compra, destacando que a CBA está posicionada como uma das principais beneficiárias da nova visão otimista para o mercado de alumínio, que se fortaleceu após pacotes de estímulo fiscal e monetário anunciados pela China.
Esses estímulos aumentaram a demanda por metais como cobre e alumínio, elevando seus preços no mercado internacional.
O banco também apontou que a CBA está sendo negociada a um múltiplo atraente de 3,1 vezes o EV/Ebitda projetado para 2025, além de definir um preço-alvo de R$ 8,00 para as ações da companhia.
A Ágora, por sua vez, estabeleceu um preço-alvo de R$ 10,00, ressaltando que a desvalorização do real em relação ao dólar pode impulsionar ainda mais os resultados da CBA, com estimativas de que uma variação de R$ 0,10 na taxa cambial poderia aumentar o Ebitda anual da empresa em 7%.
Essa recomendação reflete uma perspectiva de crescimento acelerado para a empresa, com expectativas de aumento na geração de caixa e redução do nível de endividamento.
📊 O cenário se mostra particularmente favorável para o setor de alumínio, enquanto o minério de ferro enfrenta maiores desafios devido aos altos estoques e margens pressionadas.
“O maior prejuízo no 4T23 é em função, principalmente do ajuste nos contratos futuros de energia”, afirma a empresa.
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