A ação que pode subir 64% em 2025, segundo o Itaú BBA

A instituição financeira atribui esse potencial à recente contratação de um CFO.

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Publicado em 22/01/2025 às 09:42h - Atualizado Agora Publicado em 22/01/2025 às 09:42h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
O comunicado foi feito na última terça-feira (21) (Imagem: Shutterstock)

📈 A Vivara (VIVA3) pode apresentar um crescimento de 63% em suas ações até 2025, de acordo com projeções do Itaú BBA. A instituição financeira atribui esse potencial à recente contratação de um CFO (novo diretor financeiro). A chegada de Elias Leal Lima, engenheiro civil-aeronáutico formado pelo ITA, na última segunda-feira, é vista como um fator positivo para a empresa de joias.

Desde março do ano passado, a função de diretor financeiro era acumulada pelo diretor-presidente. "A ausência de um CFO causou alguma preocupação entre os investidores, embora acreditemos que isto tenha uma importância relativamente menor para o caso, dado o perfil de menor alavancagem da empresa", diz o Itaú BBA, em relatório.

Iniciando sua trajetória profissional na gestão de Private Equity, Lima passou 3 anos no Pátria Investimentos e 4 anos na HIG Capital. Em seguida, assumiu múltiplas responsabilidades na Kora Saúde (KRSA3) entre 2018 e início de 2025, atuando como Diretor de M&A, CFO e Diretor de RI.

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📊 Embora reconheça que os efeitos no preço das ações possam ser contidos no curto prazo, o Bradesco BBI, na última terça-feira (21), manteve uma perspectiva otimista em relação à empresa. "Acreditamos ser prematuro assumir que as recentes mudanças na gestão da Vivara não terão quaisquer efeitos negativos nos fundamentos da empresa a longo prazo”, diz o relatório.

O banco considera a Vivara uma opção de investimento atrativa, com uma avaliação relativamente baixa – negociada a um múltiplo preço/lucro estimado de 8,4 para 2025 – e uma combinação de crescimento consistente das vendas e um retorno sobre o capital investido superior a 20%.

Na mesma linha, o JPMorgan também avaliou a mudança de forma positiva, embora não projete alterações estratégicas de curto prazo para a empresa. O banco destaca que, em contraste com outras empresas do portfólio de Elias Lima, como a Kora Saúde, a Vivara possui uma sólida posição financeira, caracterizada por caixa líquido e geração consistente de fluxo de caixa livre.

🏦 Já a XP destaca que a chegada do novo CFO preenche uma posição estratégica, vaga desde novembro. A corretora alerta que o histórico de alta alavancagem da Kora Saúde pode ser um ponto de atenção, já que a Vivara tem um perfil de endividamento muito mais conservador.