A 3R Petroleum (RRRP3) registrou um lucro líquido consolidado de R$ 407,2 milhões no quarto trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 38,9 milhões sofrido no mesmo período de 2022.
📈 Com isso, a companhia terminou o ano passado com um lucro líquido de R$ 425,2 milhões. Isto é, um resultado 3,3 vezes maior que o de 2022, quando lucrou R$ 127,7 milhões.
De acordo com a 3R Petroleum, o resultado de 2023 reflete dados recordes de produção. No ano, a média diária de produção subiu 175%, para 34.426 boe (barril equivalente de petróleo).
Diante disso, a companhia atingiu uma receita líquida recorde de R$ 5,62 bilhões em 2023, 3,3 vezes maior que a de 2022 (R$ 1,72 bilhão). O dado também levou a um Ebitda ajustado recorde de R$ 1,88 bilhão no ano.
"A receita líquida registrada em 2023 superou a soma das receitas líquidas dos anos de 2020, 2021 e 2022 em mais de R$ 2 bilhões", destacou a petroleira, acrescentando que o Ebitda ajustado de 2023 supera o dos últimos três anos em mais de R$ 700 milhões.
O balanço da 3R Petroleum foi publicado na madrugada desta quinta-feira (7), depois de as ações da companhia recuarem 4,5% na véspera na B3. O baque ocorreu na esteira da divulgação dos resultados da PetroRecôncavo (RECV3), que decepcionou o mercado.
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Em janeiro, a sueca Maha Energy passou a deter 5% do capital social da 3R Petroleum e propôs uma combinação de negócios com a PetroReconcavo. Em 1º de fevereiro, a 3R Petroleum contratou o Banco Itaú (ITUB4), como assessor financeiro, para avaliar a transação.
Ainda em fevereiro, a Maha Energy propôs a eleição de novos membros para o Conselho de Administração da 3R Petroleum. Uma assembleia de acionistas foi convocada para o próximo dia 20 de março para deliberar sobre o assunto.
A fusão promete alterar competitividade do setor e abrir caminho para uma consolidação das ‘junior oils’.
As reservas foram certificadas pela consultoria independente DeGolyer and MacNaughton.
